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domingo, 24 de agosto de 2008

Mostrando Paz - Um ninho de passaro



Há momentos em nossas vidas que ficamos como estes discípulos parados olhando para o céu, e muitos motivos nos levam a esta posição. Ainda que não seja por estar vendo o extraordinário, mas talvez por não saber o que fazer.

Acostumamos-nos a discernir a face do céu se está um dia bonito, se vai chover, se fará frio e muitas vezes quando o tempo fica fechado com pesadas nuvens, relâmpagos e trovões, tudo isso parece nos assustar muito.

Eu te pergunto: Por que você não se assusta com a violência urbana? Por que não se assusta com as mortes violentas? Por que não se assusta com a mentira, não se assusta com o mendigo nas ruas, com os aleijados, os encarcerados? A insensibilidade chegou a um ponto que só nos preocupamos com aquilo que nos afeta diretamente.

Enquanto olhamos as nuvens pesadas sobre os céus, muitas vezes não percebemos o clima pesado que provocamos em nossas casas, em nosso ambiente de trabalho, com os vizinhos muitas vezes pelo egoísmo, pelo desejo de se auto afirmar, auto satisfazer, sem se importar com o outro no processo.

Enquanto as nuvens se formam nos céus, aqui ao nosso lado, tem viciados desesperados por mais uma dose, desesperançados atrás de uma overdose para acabar com sua infelicidade. Talvez do outro lado da rua, um mendigo com feridas expostas esperando que alguém se compadeça para dar alguns trocados. No bar da esquina alguém desesperado busca refúgio em doses elevadas de álcool. Notamos o desespero estampado em vários rostos que cruzam conosco nas ruas, errantes, e todos estão debaixo da mesma nuvem, sabendo que a qualquer momento um forte temporal vai cair.
Alguns sabem que têm refúgio, proteção, que podem chegar logo em casa ou em algum lugar seguro para se abrigar da chuva, mas muitos ficam como os discípulos olhando para o céu, como se dissessem: O que vou fazer da minha vida? Para onde vou? Não sei que rumo devo tomar!

Há momentos que você não deve correr atrás de abrigos, a chuva é o sinal das bênçãos de Deus sobre nós. A chuva fala de molhar o que está seco, sedento. Fala de enchimento. É preciso se expor para ser molhado, inundado, preenchido e só Deus tem esse poder. Por isso aqueles anjos disseram para os discípulos no versículo 11 – “Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir.” Eu te pergunto: De que maneira Ele foi visto subindo? No v. 9 diz que foi elevado às alturas, e uma nuvem o recebeu, ocultando-o a seus olhos.

A nuvem de Deus veio receber o Senhor dos Senhores, ocultando-o aos olhos dos discípulos. Naquele momento era necessário que Jesus estivesse com o Pai. Mas chegou a hora em que a mesma nuvem vai ser derramada como chuva, liberando a cegueira dos olhos para que possamos ver o socorro, o livramento, o escape. A mesma nuvem pesada aos nossos olhos vai dar lugar a uma tremenda chuva de bênçãos, chuva de socorro, chuva de refrigério, chuva que vai nos invadir totalmente. Essa nuvem trás de volta a presença de Jesus conosco.

Esse mesmo Cristo que foi visto subir será visto descer, não só no dia do arrebatamento, mas também no momento em que parece que o mundo desabou como um temporal na sua cabeça, Naquele momento, os céus vão se abrir e você poderá contemplar novamente o céu azul, o sol brilhante, a beleza da criação de Deus, a beleza de Cristo.

Tudo isso só é possível olhando para Jesus. É Ele, e somente Ele, a pessoa que Deus prometeu enviar para nosso resgate, para te arrancar da depressão, da angústia e da morte, Jesus é o príncipe da paz.

Certa vez li sobre como um pintor poderia representar a paz. Um deles pintou um quadro onde tinha um riacho tranqüilo, um céu azul, pássaros voando e um clima agradável, para ele, esse era o retrato da paz. Outro pintor expressou a paz pintando uma cachoeira com uma queda d’agua muito forte, os céus estavam escuros como se uma grande chuva fosse cair em pouco tempo, os ventos sopravam e as árvores pareciam inclinadas pela força dos ventos e em um de seus galhos havia um ninho com a mãe pássaro e seus filhotes quietos, observando tudo. Ele disse: Isso para mim é paz, no meio do temporal estar tranqüilo, calmo, quieto.

A paz não está num quadro estático de aparência, mas Jesus, como príncipe da paz, nos faz estar tranqüilos no meio das lutas, dos problemas, das dificuldades.

É exatamente isso que Ele quer promover a você, olhe para as nuvens, não com medo delas, mas crendo que de lá vira o livramento, Lembre-se Ele está oculto apenas aos seus olhos, peça que tire a cegueira para que possa vê-lO.

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