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sábado, 26 de julho de 2008

O que é Hipocondria

A hipocondria é uma condição mórbida caracterizada pela simulação de sintomas de uma ou mais enfermidades. O hipocondríaco, convencido de que possui uma grave doença, pode sofrer de forma aguda, não somente os sintomas da suposta doença, mas também ansiedade e depressão.

Os sintomas não estão sob controle voluntário, nem o paciente conhece os possíveis benefícios derivados dos sintomas. Os psiquiatras e médicos também reconhecem que uma hipersensibilidade congênita pode ser fator de predisposição à hipocondria.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

O dia em Zaqueu resouveu mudar de vida!

(Enviada por Marilene Eler Rodrigues, de Ipatinga - Minas Gerais)

Quem era Zaqueu? um cobrador de impostos p/ o governo romano, ou seja, um publicano, ele era odiado dos seus compatriotas Judeus, pois cobrava impostos abusivos. Zaqueu estava insatisfeito com a vida que levava, era rico.
Tinha bens, família, mais interiormente era alguém frustrado, talvez até vítima d algum complexo de rejeição.
Zaqueu buscou o novo p/ sua vida.
Ele procurou Jesus, ele rompeu a multidão p/ ver Jesus ou seja Ele Creu q o caminho era Jesus..Amados q possamos busca-lo assim como zaquel q ñ pensou no q íam achar dele, ele simplismente queria conhecer esse Jesus q ouvia falar.
E como o Senhor sabe, conhece teu coração ou seja foi Ele quem te formou , então desce depressa!
busca o Senhor, pois o Senhor tem pressa em te abençõar.Amém?!
Desejo UM DIA DE MT PAZ,.

terça-feira, 22 de julho de 2008

Os vícios

José Henrique Baldin

Normalmente os vícios são considerados pelas pessoas como motivos de prazer, alegria e desejo. Mas a realidade esconde sua real função. As propagandas de televisão associam ao hábito de beber e fumar, como uma aventura maravilhosa, com homens e mulheres bonitas se divertindo e sorrindo.

O cigarro possui 7000 produtos químicos, dentre eles alguns até radioativos. Fazem câncer de pulmão, pressão alta, derrame, infarto do miocárdio, entre outras. As bebidas alcoólicas não ficam atrás. Trazem cirrose hepática, problemas no fígado, pâncreas etc., além de outras formas indiretas como direção perigosa ao volante, desatenção no trabalho e no lar.

Você sabia que o cigarro e as bebidas alcoólicas são chamados de "drogas legais" pelo Governo? Sim, drogas, porque elas causam dependência, um vício do qual dificilmente nos libertaremos, pois causa uma verdadeira obsessão. Alguns dizem que tomam uma cerveja por dia nas refeições, mas se ficam um dia sem beber, ficam irritados e insatisfeitos. Isso não é um vício?

Se a ciência condena o seu uso, pelos fatos citados acima, porque razão estas drogas são consideradas "legais" pelo Governo? Porque elas trazem muito dinheiro aos cofres públicos por causa dos altos impostos taxados. Os governantes preferem fechar os olhos ao vício. Vamos raciocinar. Será que o dinheiro ganho pelos impostos destes produtos compensa em relação ao que o Governo gasta para manter os atendimentos médicos dos viciados?

Nós espíritas sérios que não fumamos e bebemos, somos chamados de "crentes", "fanáticos" e afirmam que uma cerveja num bate papo com os amigos descontrai e traz alegria e motivação e não fazem mal nenhum. Afirmam que Jesus disse: "Não é o que entra pela boca que faz mal, mas o que sai..". Jesus falava por parábolas e quem estuda a Bíblia sabe que o sentido das palavras de Jesus era bem outro. Ele falava do mal que causamos aos outros por causa da dureza de nossos corações.

No Movimento Espírita, muitos centros permitem que freqüentadores e trabalhadores fumem dentro das casas espíritas, os dirigentes alegam que é faltar com a caridade proibir as pessoas de fumar e que o Espiritismo não proíbe nada. Quanto a proibição é verdade, mas também não é faltar com a caridade para os não fumantes ficar ao lado com as pessoas fumantes? Há casas também que realizam eventos, como almoços beneficentes e que aproveitam e vendem bebidas alcoólicas. Mais uma incoerência sem tamanho.

A Doutrina Espírita nos ensina que a nossa razão deve estar sempre atenta para julgar o certo do errado, para melhorarmos moralmente. As bebidas alcoólicas fazem o inverso. Cada mililitro de álcool afeta o nosso sistema nervoso central e anestesia a nossa razão. E tem mais, se os Espíritos influenciam em nossos pensamentos mais do que supomos, tanto que as vezes são eles que nos dirigem, imagine se perdermos parcialmente ou totalmente a razão através do alcoolismo? Que atos podemos praticar para com o próximo?

Os vícios também são considerados como obsessão, pois a vontade do indivíduo se junta a vontade dos Espíritos desencarnados ainda ligados aos vícios materiais. É claro que eles não podem beber ou fumar diretamente, mas absorvem a energia dos viciados encarnados. Daí o motivo da dificuldade em se largar os vícios.

Os vícios também trazem o suicídio de forma "indireta". Temos que zelar pelo corpo físico que nos foi concedido por Deus para evoluirmos, e temos que aproveitá-lo ao máximo, pois sabe-se lá quando teremos outra chance de reencarnar. Restará nos lamentarmos no mundo espiritual a oportunidade perdida e esperar por uma nova oportunidade.

Procuremos pois nos libertar destes vícios o quanto é tempo.

domingo, 20 de julho de 2008

A origem da supertição da sexta-feira 13

13 de julho de 2007.


A sexta-feira 13 é considerada popularmente como um dia de azar. Esta superstição teve origem no dia 13 de Outubro 1307, sexta-feira, quando a Ordem dos Templários foi declarada ilegal pelo rei Filipe IV de França; os seus membros foram presos simultaneamente em todo o país, e alguns torturados e, mais tarde, executados, por heresia.

Outra possibilidade para esta crença está no fato de que Jesus Cristo provavelmente foi morto numa sexta-feira treze, uma vez que a Páscoa judaica é celebrada no dia 14 do mês de Nissan, no calendário hebraico. Recorde-se ainda que na Santa Ceia sentaram-se à mesa treze pessoas, sendo que duas delas, Jesus e Judas Iscariotes, morreram em seguida, por mortes trágicas, Jesus por execução na cruz e Judas, provavelmente, por suicídio.

Antes disso, porém, existem versões que provêm de duas lendas da mitologia nórdica. Na primeira delas, conta-se que houve um banquete e 12 deuses foram convidados. Loki, espírito do mal e da discórdia, apareceu sem ser chamado e armou uma briga que terminou com a morte de Balder, o favorito dos deuses. Daí veio a crendice de que convidar 13 pessoas para um jantar era desgraça na certa.

sábado, 19 de julho de 2008

Reflexão

IRMÃOS A VITÓRIA É CERTA,CREIA SOMENTE

ESTÁ PENSANDO NOS ACONTECIMENTOS DE SUA VIDA?

SABE QUE DEUS ESTÁ NO CONTROLE DA SUA VIDA

E COM TODA CERTEZA ELE ESTÁ CUIDANDO DE VC

POR MAIS Q A SITUAÇÃO ESTEJA DEFÍCIL E COMPLICADA

SAIBA QUE EXISTE UM DEUS NOS CÉUS E QUER OUVIR AS NOSSAS ORAÇÕES

DIZ O SENHOR:SE QUISERDES E ME OUVIRDES,COMEREIS O MELHOR DESTA TERRA

QUANDO O SENHOR FALA ATRAVÉS DE SUA PALAVRA

ATENDA QUE É A REVELAÇÃO DELE PARA SUA VIDA, E TOME POSSE

AJA CONFORME A PALAVRA E CONTINUI FIRME, CRENDO,MESMO DIANTE DO SILÊNCIO

ELE PELEJA POR VC, É O MOMENTO DE VC VENCER!

PRECISAMOS PARA TANTO TER INTIMIDADE COM DEUS

TENHA FÉ E SEJA FIEL INDEPENDENTE DA SUA SITUAÇÃO

MUITAS VEZES PASSAMOS POR MOMENTOS DIFÍCIL

MAS TEMOS Q PERMANECER FIRME NA FÉ

POIS SÃO NESTAS SITUAÇÃOS Q DEUS PROVE O NOSSO CARATER DE FILHO

O OURO PARA SER PURIFICADO,TEM Q SER EXPOSTO AO FOGO MÁXIMO

UMA VEZ PURIFICADO É OURO,TENHA FÉ SEJA OURO

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Perdoar a si mesmo.

(leia II Co 5:14-19)
Deus nos oferece na Bíblia exemplo de sua infinita capacidade de perdoar e esquecer. A historia de Davi e do apostolo Paulo são exemplos de vidas perdoadas, resgatadas, transformadas e amadas por Ele.
Esses exemplos bíblicos também nos falam de um outro aspecto difícil do perdão. Davi e Paulo, perdoados, perdoaram a si mesmos e não se afastaram envergonhados de Deus. Apesar de todos os pecados cometidos, eles confiaram no perdão divino e, sentindo-se novas criaturas, aprofundaram, cada vez mais, a relação com o Pai.
Os pecados perdoados desaparecem e devem ser esquecidos tanto por quem os praticou, como para quem os perdoou.
Não se pode ser verdadeiramente nova criatura com uma memória ferida, pesada, cheia de culpa. O perdão nos liberta de todos os liames internos e externos e nos dá acesso à prometida vida em abundância (João 1:10).
Quando o verbo se fez carne e habitou entre nós, o grande projeto era (e foi cumprido) nos salvar (João 1:14). O intento de Deus era nos fazer perdoáveis. Nós nos tornamos perdoáveis pelo resgate, na cruz, de nossas iniqüidades, pecados e doenças (Isaías 53: 4-11).
Por meio do seu sacrifício, Jesus nos conseguiu o perdão e,
com ele, a graça de sermos salvos.
Pense:
Se Deus tomou a iniciativa de reconciliar-se conosco, devemos facilitar aos outros o caminho da reconciliação.
Oração: Senhor Deus, graças te damos, porque tu nos buscastes em amor. Dá-nos a mesma predisposição para que haja reconciliação entre nós. Em nome de Jesus, amém. (Extraído cada dia)

terça-feira, 15 de julho de 2008

Fora com o STRESS!

Meditação

Dicas para a Meditação

I - Reserve pelo menos 20 minutos por dia, para a prática da meditação.
I - Sente-se confortavelmente, ou se preferir, pode-se deitar.
III - Coloque uma música suave, se preferir.
IV - Feche os olhos e esteja bem à vontade.
V - Comece a controlar sua respiração.
VI - Relaxe cada músculo do corpo, um a um (cabeça, rosto, costas, abdomem, pernas, braços, pés, etc).
VII - Afaste os pensamentos dispersos.
VIII - Preste atenção à respiração.
IX - Não prenda nenhum pensamento, deixe-o ir, como se fosse uma cena de filme..
X - Concentre-se em uma música, imagem ou som.
XI - Visualize-se envolto em luz, recebendo luz do mundo e ao mesmo tempo iluminando o mundo à sua volta.
XII - Fixe sua mente na luz, somente na luz.
XIII - A cada respiração tente ir mais fundo, em seu estado de relaxamento.
XIV - Você sentirá paz e felicidade, ao retornar da meditação.

Remédios de Deus na Natureza

Quem os criou foi o verdadeiro Médico do nosso corpo e mente.



O Ar

Deus, que nos criou, conhece cada órgão, músculo, nervo... cada minúscula partícula do nosso corpo. Como conhecedor de tudo o que diz respeito à nossa saúde e felicidade, Ele nos dá oportunidade de conhecer Seus princípios e regras para um viver saudável. Colocou à nossa disposição inúmeros recursos para que desfrutemos de perfeita saúde! O interessante é que estes recursos se encontram ao nosso alcance, ao nosso redor, através da Natureza que nos cerca. Sem nenhum custo!
O ar puro é necessário para a renovação do sangue. De momento em momento, o sangue chega aos pulmões, carregado de venenos para serem expelidos, esperando aí ser abastecido de oxigênio para ser levado até as mais longínquas extremidades do corpo. Necessitamos de vários milhares de litros cúbicos de oxigênio, todos os dias, para arejar todas as células do corpo, em percursos que chegam a próximo de cem mil quilômetros em 24 horas. O ar é importante até na nutrição. Há nutrientes que não seriam aproveitados sem a presença de oxigênio. Os nervos sofrem sobremaneira na ausência do ar "Ar Puro".
Toda a forma de vida depende do ar. Desde os primeiros momentos de vida, na concepção até a morte, cada função de cada célula, tecido ou órgão, necessita do
oxigênio para viver.
A respiração consiste em inspirar e expirar o ar pelos pulmões. Inspirar o ar através das narinas e da traquéia, até aos pulmões. Uma vez nas traquéias, ele se divide entre os dois tubos bronquiais penetrando nos dois pulmões. Daí, o oxigênio é enviado através da corrente sanguínea, para todas as partes do corpo.


Separe momentos para um moderado exercício de respiração. Se o seu trabalho é sedentário, tome 2 ou 3 minutos, ao final de cada duas horas, para respirar profundamente. Isso aliviará a tensão nervosa e lhe proporcionará mais claros pensamentos para o trabalho mental.



Água Pura

Haja firmamento no meio das águas e separação entre águas e águas... Gên. 1:6
"A água pura é o nosso mais precioso mineral. É o mais essencial de todos os elementos do nosso corpo. Alguém pode perder até metade das suas proteínas, mas, se perder apenas a décima parte de sua água, morrerá”. Dr. Jonathan Forman

Aproximadamente dez copos ao dia. Mas, não precisamos beber tudo isso! Três copos de água estão no alimento que ingerimos diariamente. Levando em conta que, em muitos casos, a alimentação é pobre em alimentos crus, como, frutas, verduras e legumes, a necessidade real de água, diariamente, fica em torno de 6 a 8 copos.
Não existe substituto para a água pura e fresca (não deve ser gelada).
Esqueça os refrigerantes e sucos adocicados! Eles só vão prejudicar a saúde! Nenhum outro líquido substitui a bênção que a água proporciona ao organismo!
Quase sempre, o desejo de beber água, vem na hora das refeições.
Nunca se deve beber água durante as refeições!
Beba água logo ao levantar, dois copos, mais dois copos por volta das dez ou onze horas; dois copos às quinze ou dezesseis horas; um ou dois copos antes de se deitar.
Com certeza o organismo vai agradecer e você vai
sentir os benefícios na saúde. Este é um "tratamento" infalível e ao alcance de todos! É muito barato!



Luz Solar

E fez Deus o sol para governar o dia e a lua para governar a noite." Gênesis 1:15
A luz solar pinta o Céu, dá cor às folhas e um colorido especial às flores. Sob sua influência, toda a Natureza viceja. Ela ultrapassa todos os demais agentes na restauração da cor natural às faces descoradas de pessoas que ficam em ambiente fechado por longo tempo.
Os banhos de sol, aplicados corretamente, são poderosos remédios para doenças." Dr.l. H. Kellog

O sol é um dos agentes naturais que promovem a vida e a saúde. Deus atua, pelo Seu poder, através dos elementos da Natureza. É na Natureza e somente nela que encontramos verdadeiros remédios que promovem verdadeiras curas e estado saudável no organismo. O sol faz parte de um conjunto mais amplo de fatores também naturais, que estão ao alcance de todas as pessoas, sem custo algum. O tratamento através dos raios solares denomina-se HELIOTERAPIA. Uma exposição prudente aos raios solares tem funções preventivas e curativas, trazendo ao organismo, muitos benefícios.
* EQUILIBRA A CIRCULAÇÃO.
O calor do sol favorece a dilatação dos vasos sanguíneos da pele. O sangue, atraído para a pele, proporciona eliminação de substâncias tóxicas que prejudicam a saúde.
* DESTRÓI GERMES E BACTÉRIAS.
A ação dos raios ultravioletas sobre os microorganismos é mortal. O sol destrói germes e bactérias causadores de moléstias. Roupas de camas e pijamas deveriam ser expostos ao sol, diariamente. Os quartos de dormir devem receber luz solar todos os dias. Este hábito acabará com os micróbios, dará vigor e saúde aos membros da família e imprimirá ao ambiente um tom alegre de saúde, vida e felicidade.



Alimentação correta

A alimentação precisa ser planejada. A mais importante deve ser a refeição matinal. A energia necessária para enfrentar o dia deve ser promovida logo cedo. Precisamos ser abastecidos pela manhã. Durante as próximas cinco horas serão usadas energia proveniente desta refeição.
Meio dia é hora do reabastecimento para o restante das tarefas do dia. Convém uma alimentação adequada, pois tem uma tarde pela frente para se gastar energia.
No final do dia, surge o cansaço e as atividades praticamente cessão. O estômago também cumpriu sua tarefa! Está necessitando de repouso! Nestas condições, uma refeição muito leve é o ideal para se jantar. Na terceira refeição, nada de sobrecarregar o aparelho digestivo, primeiramente porque não há mais necessidade de tanta energia para as horas finais do dia.
Necessitamos mais do que bons alimentos para ter saúde. Comer com moderação até os melhores alimentos; isto é, talvez a metade do que comemos. Com gratidão no coração. Não comer irado, cansado ou triste. Haja à mesa uma conversação agradável e afabilidade recíproca entre os que dela participam.
A glutonaria é mais desastrosa que a fome. Ela arruína as percepções da mente e destrói o caráter. Com certeza não é a quantidade que nos nutre, mas sim o quanto do que comemos é aproveitado pelo organismo.



Exercícios Físicos

O homem foi criado para ser ativo. Foi-lhe dado juntas que se curvam e músculos que se movimentam. Um músculo consiste em um feixe de fibras e cada fibra é aproximadamente do tamanho de um fio de cabelo. Essa fibra é capaz de suportar mil vezes o seu próprio peso. Ela pode contrair-se e relaxar-se. A energia desta fibra vem da alimentação. A contração ou relaxamento dos músculos pode aumentar a corrente sanguínea até vinte vezes. Isto significa um grande fornecimento de nutrientes e oxigênio através de todo o organismo.
Exercícios físicos aumentam o número e tamanho dos vasos sanguíneos, o que significa mais oxigênio para as células do corpo, para que a pessoa tenha maior resistência às doenças.
*Se você optar por caminhada, comece com três ou quatro quilômetros, pelo menos três dias por semana e vá aumentando gradativamente. O caminhar de maneira descontraída, sem cronometrar o tempo, traz melhor resultado do que correr.
Reduz as tensões, induz ao sono, diminui a pressão arterial, diminui o nível de colesterol e gordura, funciona como moderador do apetite e é fundamental para a prevenção da diabete.
O próprio Jesus estabeleceu um exemplo de atividade física. Durante a maior parte de Sua vida, envolveu-se em labores manuais como carpinteiro e, durante Seu ministério, caminhou pelas estradas da Palestina.



Repouso

Venham! Vamos para um lugar deserto a fim de descansarmos um pouco.
Marcos 6:31
0 repouso é necessário e faz parte dos remédios de Deus para que tenhamos saúde. Ele foi ordenado por Deus, que conhece a estrutura humana e sabe o que necessitamos. 0 sono é a forma mais comum de descanso e é mais que um intervalo entre um dia e outro. É uma medicina preventiva.
Quando uma pessoa adormece, seu organismo passa por mudanças interessantes, os músculos ficam relaxados e a respiração se torna mais profunda e regular, a temperatura do corpo começa a baixar. Porém, a mudança mais fascinante acontece no cérebro. O repouso satisfatório consiste na alternância de diferentes níveis, do sono leve ao sono profundo, muitas vezes, durante a noite. Para ir de um a outro nível, se gasta em torno de noventa minutos. Em média, uma pessoa passa de cinco a seis vezes por este ciclo, cada noite. Este é um período que o cérebro se reabastece das substâncias químicas das quais necessita para processar informações recebidas durante as horas do dia.
Quando me deito, durmo em paz, pois só TU, ó Senhor,
me fazes viver em segurança.
Salmo 4:8


Pureza de Vida

Portanto, meus irmãos, por causa da grande misericórdia divina, peço que vocês se ofereçam completamente a Deus, como um sacrifício vivo, dedicado ao Seu serviço e agradável a Ele. Esta é a verdadeira adoração que vocês devem oferecer a Ele. Não vivam como vivem as pessoas deste mundo, mas deixem que Deus os transforme por meio de uma mudança completa da mente de vocês. Assim vocês conhecerão a vontade de Deus, isto é, aquilo que é bom, perfeito e agradável a Ele. Palavras do apóstolo Paulo Romanos 12:1*2
A escolha de controle e equilíbrio para a vida é de cada um.
O segredo está na união da vontade humana com o poder de Deus. Isto nós podemos escolher! Certamente Deus não vai além dos limites da nossa vontade, para nos abençoar e salvar.
É importante salientar que os nervos do cérebro, que se ligam com todo o organismo, são o meio pelo qual Deus se comunica com o homem. Desta comunicação depende o desenvolvimento do nosso caráter, à semelhança do caráter de Jesus.
Quando o ser humano tomar consciência de que seu corpo fora criado para glorificar a Deus e refletir a Sua imagem: que ele é a morada do Espírito Santo de Deus: que isto tem a ver com a perfeição do caráter... quando isto ficar bem claro em sua mente, nada neste mundo o desviará do objetivo de viver de forma a preservar a sua saúde acima de qualquer outra coisa; a pureza de vida com vista às três dimensões da saúde (mente, corpo e espírito) serão conservados íntegros até a volta de Jesus.



Confiança no Poder de Deus

Compreender que Deus é nosso médico, é o remédio em si mesmo, capaz de potencializar a ação de todos os conselhos que nos foram dados. A fé em Deus como Criador e em Seus agentes de cura fará a diferença entre simplesmente buscar recuperar a saúde e consegui-la, ainda que busque apenas os recursos naturais.
Nosso organismo foi programado para responder a essa realidade se obedecer e reconhecer a existência de um criador que nos ama e provê TODOS os recursos para nossa saúde e felicidade.
Quando compreendemos que Deus é o nosso Criador, portanto sabe perfeitamente o que é melhor para o nosso corpo e mente; que além de tudo, Ele ainda pode operar até o nosso querer e realizar; o passo seguinte é confiar e obedecer.

Pois Deus está sempre agindo em vocês para que obedeçam a vontade d’Ele, tanto no pensamento como nas ações.
Filipenses 2:13
Deus tudo fez! Mas, a escolha do controle e equilíbrio para a vida depende de cada um. Devido às fraquezas próprias da vontade humana, trazida pelo pecado do homem e do afastamento das leis de Deus, o ser humano é incapaz de conduzir seu mundo por si mesmo. Muitos têm tentado, mas, fracassam. Muitos estão perguntando: "Onde encontrar respostas para alcançar a vitória contra os hábitos errados que destroem a saúde e a vida?" É aqui onde o autocontrole estabelece relação com a fé que vem do poder de Deus. A fim de que o homem tenha paz real, saúde e alegria, ainda aqui neste mundo, ele precisa alimentar sua natureza espiritual. É obra de uma vida! Degrau a degrau...




Deus é capaz de repreender enfermidades e devolver a saúde e, muitas vezes Ele pede que para tanto, observemos regras tão simples e práticas:
As Leis Naturais ou Os Remédios de Deus Encontrados na Natureza.

Perdoar

Procurem ter paz com todos e se esforcem para viver uma vida completamente dedicada ao Senhor, pois sem isso ninguém O verá. Tome cuidado para que ninguém abandone a *Graça de Deus. Cuidado, para que ninguém se torne como uma planta amarga que cresce e prejudica muita gente com o seu veneno. Hebreus 12.14



O ódio alimentado assemelha-se a uma árvore: quanto mais velha, mais difícil de ser arrancada, porque suas raízes se aprofundam mais e mais. O mundo está cheio de pessoas rancorosas, vingativas, escravas do ódio. Odeiam pessoas, nações, raças, instituições, autoridades. Não há paz num coração assim. Conheci várias pessoas cheias de ódio. Não podem receber a graça divina. Vejam: “Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor, tendo cuidado de que ninguém se prive da Graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, perturbe vocês, e por ela muitos se contaminem” (Hebreus 12.14-15).

Perdoar, perdoar sempre é preciso se quisermos viver em comunhão com Deus.
Se não estivermos em paz com os outros, de nada valem nossos atos de misericórdia, orações e jejuns, nossa fé, nosso louvor, nossos dízimos. Jesus deixou isso bem claro:

“E quando estiverem orando, perdoem os que os ofenderam, para que o Pai de vocês, que está no céu, perdoe as ofensas de vocês. Se não perdoarem os outros, o Pai de vocês, que está no céu, também nào perdoará as ofensas de vocês.” (Marcos 11.25-26). Olhem o quanto perdoar é importante:

“Portanto, se você estiver oferecendo no altar a sua oferta a Deus e lembrar que o teu irmão tem alguma queixa contra você, deixe a sua oferta ali, na frente do altar, e vá logo fazer as pazes com seu irmão. Depois volte e ofereça a sua oferta a Deus. (Mateus 5.23-24).
Pr. Airton E. da Costa

BOM DIA SENHOR!

Senhor, hoje pela manhã,
minha cama estava quentinha,
e eu não queria acordar,
eu não queria levantar queria ficar ali,
sem ter que me preocupar com nada,
mas daí lembrei que eu não deveria ficar
porque existem milhões de pessoas
que queriam estar no meu lugar,
acordar e ter um trabalho,
ter pra onde ir sem ficar vagando,
sem ter o que comer, sem ter o que vestir.

Hoje Senhor, agradeci pela noite maravilhosa,
pelo cobertor que me aqueceu,
pelo meu alimento, e por mais um dia de trabalho.
Principalmente, por mais um dia de VIDA.
Abençoa Senhor, os meus amigos e inimigos também.
Abençoa Senhor o meu amigo
que esta lendo esta mensagem agora.
Amém!

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Meditação

OBSERVANDO PENSAMENTOS
Um exercício inicial em meditação

1 - Sente, relaxe e volte sua atenção para dentro. Da forma mais objetiva que você puder, observe os pensamentos que passam pela sua consciência. Não os julgue ou tente agarrar-se aos prazerosos ou rechaçar os desagradáveis. Apenas observe.
.


2 - .
Observe a natureza dos seus pensamentos -- como um pensamento conduz a outro e rapidamente uma cadeia de associações se estabelece. Observe como essas associações, às vezes, seguem um único tema ou saem por uma tangente para uma série completamente diferente de associações. Observe quão concentrada sua mente parece estar em distrair a sua atenção, e observe as estratégicas que ela usa para fazer isso.
.


3 - .
Observe quão facilmente sua percepção objetiva de fato desaparece e você se torna "perdido" nos seus pensamentos. Cada vez que isso acontecer, gentilmente restabeleça a percepção.
.


4 - .
Continue o exercício por tanto tempo quanto parecer confortável. Depois disso, escreva o que você descobriu sobre a sua mente.

Meditação - Dicas para a Meditação

I - Reserve pelo menos 20 minutos por dia, para a prática da meditação.
I - Sente-se confortavelmente, ou se preferir, pode-se deitar.
III - Coloque uma música suave, se preferir.
IV - Feche os olhos e esteja bem à vontade.
V - Comece a controlar sua respiração.
VI - Relaxe cada músculo do corpo, um a um
(cabeça, rosto, costas, abdomem, pernas, braços, pés, etc).
VII - Afaste os pensamentos dispersos.
VIII - Preste atenção à respiração.
IX - Não prenda nenhum pensamento, deixe-o ir, como se fosse uma cena de filme..
X - Concentre-se em uma música, imagem ou som.
XI - Visualize-se envolto em luz, recebendo luz do mundo e ao mesmo tempo iluminando o mundo à sua volta.
XII - Fixe sua mente na luz, somente na luz.
XIII - A cada respiração tente ir mais fundo, em seu estado de relaxamento.
XIV - Você sentirá paz e felicidade, ao retornar da meditação.
. Autor desconhecido

sexta-feira, 11 de julho de 2008

O Preço da Vida

Você pode comprar um livro, mas não o conhecimento.
Você pode comprar posição, mas não respeito.
Você pode comprar pessoas, mas não amigos.
Você pode comprar um relógio, mas não o tempo.
Você pode comprar uma casa, mas não um lar.
Você pode comprar uma cama, mas não o sono.
Você pode comprar comida, mas não o apetite.
Você pode comprar remédios, mas não a saúde.
Você pode comprar sangue, mas não a vida.
Você pode comprar algumas coisas na vida ...
Mas vida quem tem para dar, é só Jesus.
Ele pagou o preço !

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Reflexão

Quando a tristeza, por qualquer razão, se abater sobre
teu espírito, levanta-te, olha para frente e continua, não
desvie o foco da tua caminhada.

Se te sentires sozinho[a] se a tristeza tomar conta do teu
espírito escurecendo o céu da tua alma, não te entregues
ao desânimo, ore a Deus e renove nele a tua fé forças e
esperança para tua caminhada.

Afugente de te o medo. “Ter tantas razões para ser forte,
e ter medo da vida é ser covarde”. Não o sejas! Siga em
frente. Não olhes para trás, senão para colher lições
do passado para o teu futuro.

As estradas da vida nem sempre são planas e lisas. São
subidas descidas retas curvas. Hora é dia, hora é noite
às vezes calmo, às vezes tempestades, mas não
desista, vá em frente.

“E quando fores pelo caminho, ouviras a voz do que está
por detrás de ti dizendo: Este é o caminho andai por ele
sem vos desviardes nem para a direita nem para
a esquerda”. Is. 30: 21 . Shalom .

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Semana 1 - O que podemos dizer sobre o Reino

Uma introdução a Teologia do Reino de Deus


Observando a Idéia geral.
Jesus estava centrado no Reino.
A teologia do Reino de Deus tem suas raízes no Antigo Testamento. Os profetas descreveram o Reino com um dia, quando homens e mulheres viveriam juntos em paz, quando os problemas sociais seriam resolvidos e todo o mal teria fim (Is 2:4, 11:6).

No Novo Testamento, mais especificamente no ministério de Jesus está o conceito do Reino de Deus. Os autores dos Evangelhos Sinópticos (Mateus, Marcos e Lucas) encheram seus livros com ensinos sobre o Reino. Eles freqüentemente resumiram o material como o livro de Marcos diz: “Depois de João ter sido preso, foi Jesus para a Galiléia, pregando o evangelho de Deus, dizendo: O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo; arrependei-vos e crede no evangelho.”(Marcos 1:14,15). Este breve resumo do autor demonstra a idéia das palavras e açoës de Jesus.

Mateus também faz um resumo de forma parecida. Ele sucintamente apresenta o ministério de Jesus em 4:23 e 9:35, como sendo centralizado no Reino. O próprio Jesus também resumiu a mensagem do Reino quando ele deu instruções aos seus doze discípulos (Mat 10:5-15). O evangelho do Reino é o único evangelho que manda seus discípulos a pregarem. No texto que Lucas relata o envio dos setenta discípulos (Lc 10:1-12), Jesus usa esta mesma linguagem.

O termo Reino estava constantemente nos lábios de Jesus, e a idéia do Reino era central durante as proclamações de Jesus. Suas palavras vieram para nos ensinar como entrar no Reino (Mat 5:20, 7:21). Suas ações provavam que o Reino estava presente em seu ministério (Mat 12:28). Suas parábolas informaram sobre os ministérios do Reino (Mat 13:11). Suas orações mostraram aos seus discípulos o desejo de seu coração, que o Reino viesse à terra (Mat 6:10). Sua morte, ressurreição e assencao nos transformou em instrumentos do Reino (At 1:8). Em sua segunda vinda promete a consumacao do Reino para seus filhos (Mat 25:31, 34).

O que outros pensam sobre o Reino
Durante a historia, o Reino de Deus tem sido interpretado de muitas maneiras. Aqui estão alguns exemplos:

Por trás das câmeras.
C. H. Dodd defende que o Reino de Deus foi plenamente realizado no ministério de Jesus. O reino de Deus é um local terreno, onde há retidão, paz e alegria. Estes são os benefícios para aqueles que guiaram sua vida pela direção do Espírito. O Reino é uma realidade presente, esta idéia é baseada em passagens como: Mateus 12:28, Romanos 14:17 e Isaias 2:4.

Uma segunda forma através da qual o Reino é visto, o apresenta como um lugar de bênçãos futuras que vai acontecer com a Segunda Vinda, para o povo de Deus (IÇO 15:50, Mat 8:11, II Pe 1:11, Mat 25:34). Os seguidores de Jesus entram no Reino quando ele retornar. O Reino vindouro traria um fim ao velho comando da humanidade e começaria uma nova existência, com um comando celestial. Por isso o Reino é futuro e sobrenatural. Basicamente o proponente desta idéia era Albert Schweitzer.

Adolph Von Harnack sugeriu outra teoria. Para ele o Reino foi reduzido a um domínio subjetivo. É uma bencao interior e redentora (Rom 14:17). O Reino é expresso através do novo nascimento (Jo 3:3) e é um poder interior que penetra o espírito humano e o domina.

Ainda outra visão do Reino de Deus foi criada por Santo Agostinho. Ele cria que o Reino e a igreja eram a mesma coisa. Este ponto de vista ainda é comum como nosso próprio linguajar sugere. Nós falamos sobre trazer pessoas para o Reino, o que é um sinônimo de traze-los para a igreja. Ele cria que conforme a igreja cresceu, também cresceu o Reino. Conforme a igreja leva o evangelho ao mundo, o Reino cresce. Ainda há outras visões que enfatizam: O Reino de Deus deveria estar ligado a governos e nações do mundo (Apocalipse 11:15), que o Reino é um domínio no qual devemos entrar agora (Mat 21:31), o Reino é um domínio no qual devemos entrar amanhã (Mat 8:11), o Reino é ao mesmo tempo um presente de Deus dado para o futuro (Lucas 12:32), e um presente que deve ser recebido no presente (Marcos 10:15).

Mãos a obra na interpretação.
O que é o Reino?

Domínio
Reino é normalmente entendido como o local de domínio de um Rei. Um exemplo de nossos dias é o Reino Único que é constituído por várias nações: Grã Bretanha, Escócia, Irlanda, País de Gales etc... O povo que vive neste Reino está sujeito a um Rei ou Rainha que exerce autoridade sobre este povo.
Reino-Poder
Outra forma de analisarmos a idéia do Reino é achada em sua definição no dicionário: “O Reinado ou poder que o rei tem sobre seus súditos.” Esta definição é a mais próxima do significado primário das palavras usadas no Hebraico e Grego, do que o conceito de domínio. Em hebraico a palavra para Reino é malküt. A palavra usada em Grego é Basiléia.

Por trás das câmeras
O Reino no antigo Testamento
Dr. James Kallas sugere em seu livro: Jesus e o Poder de Satanás que Jesus jamais explicou o Reino porque as pessoas a quem ele estava falando entendiam ou ao menos pensavam que entendiam o seu significado (Kallas 1968 119) O Antigo Testamento apresenta o Reino no contexto de uma escatologia e expectativa Judaico-Messianica. Eles criam que Deus os livraria, isto era sua esperança para o futuro. Israel teve seu auge durante o reinado de Davi e Salomão. Daquele ponto em diante Israel entrou em declínio. Com a morte de Salomão o reino dividiu-se em dois Reinos, cada qual com seu próprio Rei e Governo. Esta divisão gerou um desejo entre os Judeus, que Deus restaurasse a eles as bênçãos do passado. Há duas formas, através das quais o Reino começou a ser entendido. A primeira chamada de o Conceito Davídico e a segunda , conhecida como o Conceito Apocalíptico do Reino de Deus.

O conceito Davídico do Reino.
A esperança de Israel era que Deus enviaria um rei como Davi. A ênfase de Israel era militar e geográfica. Israel queria o retorno de um Reino nacionalista. Os profetas do antigo testamento começaram a usar a expressão “o dia do Senhor”, esta idéia para eles trás dois significados, de restauração e julgamento. Israel cria que o “dia do Senhor” ,seria um tempo quando Israel seria plenamente restaurado (Amós 9:4, Isaías 11, Zacarias 8:4-8). As nações seriam julgadas (Amos 1). A mensagem de Amós cumpriu-se quando o Reino do Norte virtualmente deixou de existir após a invasao dos Assírios. Quando o Reino do Sul foi para o exílio, a esperança permaneceu, e reacendeu-se no Período da Restauração quando Zorobabel, um descendente de Davi tornou-se Rei. Esta esperança esta refletida no Salmo 126. A esperança Davídica de que um poder militar e político emergiriam novamente nos tempos de Zorobabel. Judá esperava que o descendente de Davi fosse aquele que os guiaria novamente a glória do Reinado de Davi. Ageu e Zacarias espelharam a expectativa que sondava Zorobabel. Mas quando seu reinado falhou, as esperanças se esvaneceram.



Mais uma vez durante a revolta dos Macabeus estas antigas aspirações nacionalistas se reavivaram. No entanto, não houve o surgimento de um rei Davídico, um ungido que trouxesse poder político e militar. Conforme você vai virando as paginas do Novo Testamento, ainda vemos um remanescente daqueles que criam iria restaurar um reino nacionalista a Israel (João 6:15, Atos 1:6)
Pensava-se que o Reino de Deus seria um reino deste mundo, que seria formado por Judeus. Não havia nada de espiritual ou futurista nesta idéia. O Reino era um sonho do nacionalismo Judaico. (Kallas 1968 119-121)

O conceito Apocalíptico do Reino
O segundo ponto de vista surgiu no Judaísmo aproximadamente no período Intertestamentário (404 AC – 6 AC). Durante este período surgiu uma nova forma de escrita, chamada Literatura Apocalíptica, então a expressao Reino de Deus popularizou-se. A esperança não havia desaparecido; apenas assumiu uma nova forma. Os profetas esperavam um reino nacionalista, enquanto que a esperança dos escritores apocalípticos era de um Reino Celestial que traria fim a este Século de Maldade. Um novo mundo entraria em cena trazendo o domínio de Deus. Este ponto de vista gerou o entendimento que Satanás domina este Século de Maldade. Quando Antíoco Epifanes desencadeou sua perseguição contra Israel (175 – 164 AC). Esta interpretação floresceu. Este horrível cataclisma do mal só poderia ser fruto de um conflito cósmico. O mal estava prevalecendo. O Bem estava sendo derrotado. Tudo o que era demoníaco e doente estava tomando o controle. Foi aí que a conciencia Judaica da presença de espíritos malignos começou a se desenvolver. Os livros do Período Intertestamentário nos abrem uma janela para entendermos o que o povo estava crendo nesta época. No livro de Enoque 54:3 – 6 Satanás é apresentado como o dominador de um reino do mal com muitos seguidores, os demônios. O livro do Jubileu 23:29 sugere uma era dourada quando o próprio Deus em seu Reino reverteria todo o mal de Satanás. O bem finalmente triunfaria, haveria cura, o poder das trevas sera derrotado.

O que fazer com tudo isso que aprendi?
É sempre importante aplicar o que você aprendeu. De uma pausa agora e peca ajuda ao Espírito Santo. Então medite em como transformar em prática, as seguintes perguntas.

- Como você resumiria o Ministério do Reino em sua vida?
- De que formas as palavras e ações de Jesus afetam sua vida?
- Como os conceitos de Domínio e Reino – Poder afetam a forma que você entendia o Reino de Deus?
- Como a idéia do nacionalismo Judaico se encaixa no corrente pensamento, que vê Israel como parte central do mover de Deus nos últimos dias?

Semana 2 - A guerra já começou!

O Reino no Novo Testamento


Observando a idéia geral
O Reino de Deus no Novo Testamento
Quando você começa a ler o Novo testamento você pode ficar chocado com a aparente guerra que Jesus imediatamente começa a participar. João Batista proclamou que havia um que estava para vir, e com ele vira a época do derramar do Espírito. Marcos demonstra claramente que o Reino manifestou-se juntamente com Jesus. As palavras e ações de Jesus demonstram grande unidade, a ponto de dizermos que o Reino é explicado e demonstrado em Jesus. Em Jesus nos temos a presença do futuro. Jesus trouxe o domínio do Reino no futuro, para o presente. Nós agora vivemos na presença do futuro. Esta expressão era muito usada por Dr. George Eldon ladd para expressar a realidade do Reino. Ele sempre dizia que a igreja vive entre dois tempos; ela vive entre a inauguração e a consumação do Reino.

Este conceito de “presente, mas ainda por-vir” é visto através de todo o Novo Testamento. Mateus o ilustra em 12:28 quando elel escreve: Se, porém, eu expulso demônios pelo Espírito de Deus, certamente é chegado o reino de Deus sobre vós. Paulo escreve em I Coríntios 15:24, E, então, virá o fim, quando ele entregar o reino ao Deus e Pai, quando houver destruído todo principado, bem como toda potestade e poder. João escreve em I João 3:2, Amados, agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que haveremos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele. Tudo o que Jesus fez foi tão importante quanto o que ele disse. Os Cristãos do Século Vinte freqüentemente se preocupam muito com o que ele disse, e o fruto disso é que se esquecem de que o que ele fez, trazia a mesma mensagem de suas palavras. Ele ensinou tanto por suas ações quanto por suas palavras.

Mãos a obra na Interpretação.
O que Jesus fez em seu ministério?
É justo fazermos esta pergunta: O que Jesus fez em seu ministério? O evangelho de Marcos deixa claro que a missão de Jesus era destruir a atividade de Satanás no mundo. Ele deu a seus ouvintes uma ilustração prática do Reino em seu ministério quando curava os enfermos e expulsava os demônios. Jesus e Satanás estavam em um conflito cósmico, mas o que eles estavam disputando eram as vidas e domínio sobre homens e mulheres. Muitas outras batalhas estavam também acontecendo: fome (João 6), desastres naturais (Marcos 4:34-41), doença (Lucas7:21), e morte (Lucas 7:11-17)

O evangelho de Mateus (12:22-31) demonstra claramente que a guerra entre Jesus e Satanás não é uma guerra civil que se limita a um local geográfico. Pelo contrario é a batalha entre o Reino de Deus e o Reino de Satanás. O Valente, Satanás, é amarrado (entende-se por amarrar: uma metáfora que significa restringir o poder) então a casa do Valente (o Reino de Satanás) pode ser saqueada. O poder é restringido, mas não destruído (Mateus 16:23, Marcos 8:33; Ladd; Uma Teologia do Novo Testamento 1974 66)

Como Outros explicam o Reino
Em seu livro O Verdadeiro Satanás, Dr. James Kallas diz: “Uma guerra esta acontecendo! Uma guerra cósmica! Jesus é o divino invasor enviado por Deus para destruir as forcas de Satanás. Neste entendimento, enquadra-se todo seu ministério. Jesus tem um propósito – vencer Satanás. Ele considera seriamente a forca do inimigo” (Kallas 175 60). Jesus venceu a guerra, mas ainda há batalhas para serem sutadas. Jesus deu a seus discípulos a missão de continuarem a trazer o domínio de Deus ao mundo, em suas vidas e proclamação (Lucas 10:8,9). Na pregação e nos milagres que eles fizeram, Jesus viu a derrota de Satanás (Lucas 10:18). As últimas palavras de Jesus a seus discípulos quando ele partiu (Atos 1/1-8) demonstram que ele iria dar o poder necessário, para que os discípulos continuassem o trabalho de limpeza de sua guerra.

Uma ilustração do livro de Oscar Cullmann, Cristo e o Tempo vai nos ajudar a entender este conceito de limpeza. Ele conta uma história da Segunda Gerra mundial, do dia “D” e do dia ”V”. O dia “D” foi 6 de Junho de 1944, o dia que decidiu o resultado da guerra. No entanto a guerra não acabou oficialmente até 7 ou 8 de Maio de 1945, no dia “V” (Cullmann 1964 84). Entre estas duas datas, quase um ano se passou, ainda haviam batalhas para serem lutadas e vidas de aliados se perderam. Na verdade, mais vidas se perderam nesta época do que em qualquer outro momento durante a guerra. Mesmo que as batalhas tenham continuado, a guerra já estava decidida. Assim também era com Jesus. A terra era dele. Em seu nascimento, vida, morte, ressurreição e ascencao Deus derrubou a Satanás. Deus fincou sua bandeira na forma de uma cruz e Jesus disse “... está consumado...”. A guerra estava decidida, mas ainda há uma continuação que vai durar até a volta de Jesus.

Compreendermos o Reino de Deus, em seu aspecto presente e futuro é entendermos o tema do qual flui todo o ministério de Jesus e o Novo Testamento. Nós vivemos na presença do futuro, o “presente, mas ainda por-vir”. Quando olhamos qualquer passagem no Novo Testamento, nós devemos fazer isto através de nossas lentes do Reino, e fazermos perguntas a esta passagem com aquele grupo de pré-suposições.

O Reino de Deus estava no Antigo Testamento. Isto pode ser demonstrado claramente, pois é fácil vermos o Reino presente em eventos como o Êxodo e o Cativeiro Babilônico. Deus agiu com o poder de um Rei para livrar e julgar seus filhos. O Reino entrou na historia de uma vez por todas na pessoa e atos de Jesus.

Duas formas de vermos o Reino No Novo Testamento
Há duas formas pelas quais o material relativo ao Reino no Novo Testamento pode ser visto: a Satanward e a Godward.

Visão Satanward: A visão Satanward leva a sério a idéia que Jesus veio ao mundo para começar uma guerra contra Satanás. A tendência dos Cristãos ocidentais é aceitar os eventos sobrenaturais que aparecem nas escrituras em uma destas três maneiras:

1 – Estas coisas aconteceram, mas não acontecem mais hoje
2 – Estas coisas aconteceram e acontecem hoje
3 – Estas coisas nunca aconteceram da forma que foram registradas, portanto, elas não podem acontecer hoje.

Quando o material do Novo Testamento é observado da perspectiva que o ministério de Jesus foi realmente centrado contra Satanás em uma luta cósmica, que ocorreu na terra, isto é chamado de a visão Satanward. Este termo foi criado por Dr. James Kallas e deve demonstrar que os Cristãos deveriam considerar mais seriamente a Satanás como inimigo de Deus.

A visão Godward: A segunda maneira pela qual o material do Novo Testamento pode ser vista é chamada pelo Dr. Kallas como a visão Godward. Nesta visão a missão de Jesus era trazer-nos salvação e nos levar a termos comunhão com Deus novamente.

Qual Visão então? Ambas, tanto a Godward quanto a Satanward são legítimas. De acordo com o Dr. Kallas a porcentagem aproximada é:

- O conteúdo dos Evangelhos Sinópticos e dos escritos de Paulo é oitenta por cento Satanward e vinte por cento Godward
- O conteúdo de João, Hebreus, e Apocalipse são oitenta por cento Godward e vinte por cento Satanward.

Ambas interpretações são verdadeiras. É um fato que a verdade Bíblica nunca pode ser discernida em escolhermos uma verdade acima de outra. Ambas verdades devem ser lavadas em consideração. “Quando elas estão separadas,” afirma Dr. Kallas, “não significa que uma se torna em uma meia verdade, mas que uma não possui verdade, e sim distorção.

Para entender mais acuradamente o Reino de Deus, nos devemos estar comprometidos tanto com a visão Satanward, quanto com a Godward. Por dentro a visão Satanward vê a igreja como o exercito de Deus que continua a missão de limpeza ate o retorno do Rei. Na visão Godward a igreja é vista como o funcional corpo do Rei deixado na terra para ministrar redenção àqueles que estão fora do corpo e cuidado por aqueles que estão dentro do corpo.

O que fazer com tudo isto que aprendi?
É sempre importante aplicar o que você aprendeu. De uma pausa agora e peca ajuda ao Espírito Santo. Então medite em como transformar em prática, as seguintes perguntas.

- Pense em duas áreas em sua vida, nas quais o conceito “presente, mas ainda por-vir”, lhe ajuda a entender melhor a vida do crente?
- Qual o tipo de ataque o inimigo normalmente usa contra você?
- Em uma escala de 1 a 10: Como a visão Satanward lhe afeta? Por que?
- E a visão Godward, lhe afeta da mesma forma ou não?

Semana 3 - A Igreja Não é o Reino!

A Igreja e o Reino



Observando a idéia geral!
O Reino e a Igreja
Como o Reino de Deus e a Igreja se podem se identificar? São coisas diferentes ou não? Se forem coisas diferentes, como elas se relacionam? Estas são perguntas importantes à luz da correne linguagem que freqüentemente trata estes termos e conceitos como sinônimos.

Foi Santo Agostinho quem primeiro identificou o Reino com a Igreja. Esta idéia tem se mantido desde a reforma. A sugestão que foi feita é que Jesus veio proclamar o Reino, mas o resultado foi a Igreja. Algumas linhas Teológicas ainda vêem a Igreja e o Reino como a mesma coisa. A nossa linguagem normalmente alterna o uso das palavras igreja e Reino. Talvez nós dizemos algo como: “Vamos edificar o Reino”. Mas o que queremos dizer é: “Vamos construir uma igreja”. Eu creio que a missao de Jesus era invadir este Século de maldade com o seu Domínio Real, a era vindoura. Aqueles que recebem a proclamação do domínio de Deus são de fato a Igreja.

O Remanescente é a Igreja
Ênfase
Jesus aparentemente não começou sua missão, iniciando um novo movimento dentro ou fora de Israel. Ele veio como um homem Judeu para o povo Judeu. Ele aceitou, como vínculo, a autoridade do Antigo Testamento. Ele tomou parte com as práticas no Templo. Ele adorou na Sinagoga. Ele viveu e trabalhou como um Judeu. Mesmo quando ele viajava para fora do território Judaico, ele insistia que suas missão era para as ovelhas perdidas da casa de Israel (Mateus 15:24). Quando ele enviou seus discípulos para ministrarem, ele disse-os para irem somente a Israel (Mateus 10:5-6).

Há pelo menos três exceções a este fato:
- A mulher Samaritana: João 4:1-42
- O servo do Centurião: Mateus 8:5-13
- A mulher Cananéia: Mateus 15:21-28

Estas três historias estão em circunstancias justificáveis, para estas ações de Jesus.
Sua missão central era proclamar a Israel que Deus estava cumprindo cabalmente suas promessas e trazendo Israel ao seu verdadeiro destino como seus filhos.

Rejeição
Israel rejeitou a mensagem de Jesus sobre o Reino de Deus. Sua proclamação apareceu muito cedo em seu ministério (Marcos 1:14-15) e gerou uma rejeição imediata (Marcos 3:1-6) que se intensificou durante todo seu ministério, culminando com sua morte sacrificial na cruz.

O Remanescente
Enquanto Israel recusou aceitar a oferta de Jesus, o Reino, um pequeno grupo, um remanescente respondeu em fé. A idéia Judaica de discipulado era o chamado ao compromisso de obedecer a Torah (Os cinco primeiro livros do Antigo Testamento). A ideia de Jesus sobre discipulado, era chamar pessoas a se comprometerem com ele mesmo e com sua mensagem.

A igreja e o Reino
Desde que Jesus proclamou o Reino a Israel como o cumprimento de seu verdadeiro destino, e eles rejeitaram, ainda assim a missão foi um sucesso através daqueles seguidores que receberam a mensagem e tornaram-se seus discípulos. Estes discípulos deveriam ser conhecidos como a Igreja, o verdadeiro Israel de Deus. A escolhas dos doze foi uma parábola viva, onde Jesus autenticou sua idéia, que ele estava levantando uma nova congregação para repor a nação de Israel que rejeitou sua mensagem. Cinco ilustrações do Dr. Ladd tornarão este conceito mais claro.

O Reino de Deus e a igreja não são iguais. Porque o Reino é dinâmico (seu domínio), a Igreja e o Reino não são a mesma coisa. A igreja é formada daqueles que vivem sob o domínio do Rei deste Reino, mas não é o Reino.
O reino e a Igreja não são a mesma coisa. Os autores do Novo Testamento nunca equipararam a Igreja com Reino. Como os primeiros pregadores, eles nunca pregaram a igreja, mas proclamaram o Reino. )Atos 8:12, 19;18, 20:25, 28:23, 31). Será muito difícil substituir a palavra Igreja pela palavra Reino nestes versículos. John Bright tem razão quando ele afirma em seu livro, O Reino de Deus, que nunca houve a menor pista de que a Igreja física pode ser ou produzir o Reino de Deus. É seguro dizer que a Igreja é o povo do Reino, mas nunca o Reino em si.
O Reino Cria a Igreja. O domínio de Deus, conforme apresentado nas palavras e ações de Jesus confrontou homens e mulheres a responderem e submeterem-se a este domínio, forjando um novo relacionamento com Ele, na posição de Rei. (Marcos 3:31 a 35). Quando o poderoso domínio de Deus enche um indivíduo, ele se torna parte do corpo de Cristo, a Igreja.
A missão da Igreja é Testemunhar o Reino. A missão da igreja é dar testemunho do Reino de Deus. A igreja não pode contruir o Reino ou se tornar o Reino. A igreja é o vaso através do qual os poderosos atos redentores de Jesus tomam forma. Isto é ilustrado na comissão de Jesus aos doze (Mateus 10) e aos setenta (Lucas 10). A proclamacao dos apóstolos no livro de Atos reenforca esta idéia.

A Igreja deve testemunhar a todo o mundo sobre o Reino. Os setenta discípulos que Jesus enviou era algo simbólico. A tradição judaica acreditava que havia setenta nações no mundo e que a Torah Judaica foi dada no inicio em setenta línguas diferentes. O envio de setenta missionários parece ser uma afirmação implícita de que a mensagem de Jesus deveria ser ouvida não somente em Israel, mas em todo o mundo. (Ladd, 1993. 112).

A rejeicao da oferta de Deus, do Reino por Israel tornou-se irreversível. Jesus anunciou de forma soberana que Israel não seria mais um povo sob o domínio de Deus. O seu lugar seria tomado por outros que provassem ser confiáveis (Marcos 12:1 a 9; Mateus 21:43 – A inclusão dos Gentios).

Já que a Igreja é a portadora da vida e comunhão do Reino, então um de seus maiores propósitos deve ser demonstrar a vida e poder do Futuro neste Século de Maldade. A Igreja vive em dois tempos, ao mesmo tempo. Nós somos o povo do futuro (por-vir) vivendo em um Século de Maldade. A Igreja deve oferecer um modelo que retrate a vida no futuro que será perfeitamente ordenado.

A igreja é um Canal através do qual o Reino age. A Igreja é o canal através do qual os atos do Reino de Deus acontecem (Mateus 10:8, Lucas 10:17). Isto torna o discipulado muito importante. A igreja normalmente tem falhado na formação de verdadeiros discípulos de Jesus. A Igreja tem a tendência de promover o caráter e a comunhão, a ponto de negligenciar importantes ministérios do Reino, como orar pelos enfermos e expulsar demônios. A proclamação do Reino deve ser uma combinação de palavras e ações.

Responsabilidade e autoridade.
Jesus deixou as chaves do Reino nas mãos de Pedro (Mateus 16:19). O pano de fundo para esta história vem de Isaias 22:22 onde Deus deu a Eliaquim as chaves da Casa de Davi comissionando-as ao seu cuidado. Administrar normalmente é entendido como conservar e proteger. Nós não podemos cometer o erro do terceiro servo na parábola de Jesus, encontrada em Mateus 25:13 a 40. Ele recebeu seu talento, e o enterrou para conserva-lo, e por isto mereceu a ira de seu mestre. Jesus redefiniu administrar acrescentando também investimento e risco neste conceito.

Segundo Jesus a igreja é construída sobre a base de seu Título de Messias. E o inferno não prevalecerá contra Ela. Para garantir que a igreja entenderia sua autoridade, Jesus disse, Dar-te-ei as chaves do reino dos céus; o que ligares na terra terá sido ligado nos céus; e o que desligares na terra terá sido desligado nos céus.**
Soltar denota a libertação daqueles que estão sob o controle de Satanás. Amarrar significa impedir ou proibir Satanás de ferir a igreja. Amarrar e Soltar não significa automaticamente que Deus fará tudo o que a igreja falar. Amarrar e Soltar significa que a Igreja faz em sua época, o que o Pai já ratificou e determinou para o Futuro (por-vir). A igreja é atenta ao que Deus esta fazendo, amarrando o que Ele proibiu e soltando o que Ele liberou.

**Nota do Tradutor: O texto mencionado encontra-se em Mateus 16:19. Na Bíblia em inglês ao invés das palavras “ligares” e “desligares” existe as palavras “amarrar” e “soltar”.

Resumindo
O Reino de Deus é seu domínio e Reino. A igreja é a comunidade daqueles que tem experimentado o domínio de Deus e suas bênçãos. O Reino cria a Igreja, age na Igreja, e através dela demonstra o domínio de Deus ao mundo. O Reino não é a Igreja, nem a Igreja é o Reino.


O que fazer com tudo isto que aprendi?
É sempre importante aplicar o que você aprendeu. De uma pausa agora e peca ajuda ao Espírito Santo. Então medite em como transformar em prática, as seguintes perguntas.

- Quão bem você tem obedecido aquilo que crê?
- Como estas idéias cabem dentro da Teologia Dispensacionalista do passado, presente e futuro?
- Como você é parte do remanescente?
- Com que freqüência você intercala o uso das palavras Reino e Igreja? Que diferença faz este intercambio?
- Qual é sua responsabilidade como povo do Reino?
- De que maneiras você é uma testemunha do Reino de Deus?

Semana 4 - Batalha do reino:

Parte 1
Ataque e Contra-Ataque!



Observando a idéia geral!
Há uma guerra acontecendo! Todos os que vivem no planeta Terra estão em um campo de batalha. O inimigo não entende que foi derrotado. Deus plantou uma cruz na terra e anunciou que ele Domina. A guerra já foi decisivamente ganha! Mas ainda há algumas batalhas menores entre o Reino de Deus e o Reino de Satanás. Podemos ilustrar isto observando como ocorrem os ataques e contra-ataques em um confronto. Temos que entender que conforme atacamos as fortalezas de Satanás, suas forcas vão contra-atacar. A vida e ministério de Jesus nos dão um exemplo para a Igreja entender esta estratégia.

O Remanescente é a Igreja
Jesus escolheu seus doze discípulos (Marcos 3:13 a 15). Até este momento na narrativa de Marcos, ele já havia contado a historia da pregação e batismos de João (Marcos 1:1 a 8); O revestimento da presença do Espírito sobre Jesus (Marcos 1:9 a 11); A batalha entre Jesus e Satanás no deserto (Marcos 1:12 e 13); A proclamação de Jesus que o tempo do Reino havia chegado (Marcos 1:14 e 15). Nestes dois últimos eventos, o deserto e a proclamacao de Jesus, a linha de batalha foi estabelecida. Satanás atacou Jesus no deserto e a resposta foi a proclamação do Reino como um assalto contra os domínios de Satanás. Era o início da guerra.

Ataque: Jesus em Ação
A continuação da historia de Marcos revela a invasão do Reino de Deus contra este Século de Maldade. Jesus expulsou um demônio em Cafarnaum (Marcos 1:21 a 28); Curou a sogra de Pedro, falando contra a febre como se fosse uma forca maligna (1:29 a 31); Curou enfermos e expulsou muitos demônios (1:32 a 34); Foi pela Galiléia pregando nas Sinagogas e expulsando demônios (1:39); Curou um Leproso (1:40 a 45). Na conclusão do primeiro capítulo de Marcos, Jesus anunciou que o Reino havia chegado através de suas ações.

No segundo capítulo de Marcos, Jesus continua sua investida. Marcos relata dois ataques: A cura de um paralítico e a cura do homem com a mão ressequida. Marcos mostra como a comunidade religiosa respondeu a Jesus. Quando Jesus curou o paralítico, os escribas estão maravilhados dão glória a Deus (2:1 a 12). Mas na conclusão desta sessão a comunidade religiosa já estava demonstrando-se contrária e seus líderes se reuniram para decidirem como deveriam matar a Jesus (3:6). O resumo desta guerra é apresentado por Marcos em 3:7 a 12. Ele diz que muitos foram curados e muitos demônios expulsos. Os três primeiros capítulos de Marcos mostram Jesus contra atacando o inimigo, depois de ter sido atacado por Satanás no deserto.

Contra-Ataque: Satanás em Ação
Jesus começou a multiplicar seus esforços nesta guerra quando escolheu seus doze discípulos por um propósito especial (Marcos 3:13 a 15). Estes discípulos deveriam ter um relacionamento próximo de Jesus e também entrarem em combate ao seu lado (enviados a pregar e com autoridade para expulsarem demônios). Em sua casa e só, Jesus é atacado novamente pelo inimigo. O primeiro ataque veio de sua própria família, eles pensaram que Ele estava louco (V. 21). O segundo ataque veio dos líderes religiosos: Eles o acusaram de estar endemoninhado (v. 30 veja João 10:20). Estes ataques foram frontais, preparados para deter Jesus e sua investida contra o Reino de Satanás.

Ataque e Contra-Ataque nos Ensinos de Jesus
Jesus entendeu a habilidade de Satanás em contra atacar Em Lucas (11:24 a 26) ele ensinou que um poder demoníaco revidaria, quando disse a seus ouvintes que um demônio poderia ser expulso somente para retornar com sete piores para gerar uma resistência maior.

A habilidade e contra atacar do inimigo é mencionada no ensino de Jesus sobre a grandeza de João Batista (Mateus 11:11 a 15). João foi o primeiro a anunciar a chegada do Reino de Deus (Mateus 3:2). Sua proclamação foi uma declaração de guerra! Jesus afirma em Mateus 11:12, Desde os dias de João Batista até agora, o reino dos céus é tomado por esforço, e os que se esforçam se apoderam dele. O Reino dos céus e o Reino de Deus são a mesma coisa (veja Lucas 16:16). Outra possível tradução seria: Desde os dias de João Batista até agora o Reino dos Céus tem sido tratado com violência, e os violentos estão tentando pilha-lo.

Este texto significa que desde o tempo de que João Batista proclamou que o Reino estava vindo, declarando assim guerra contra Satanás, até agora, quando Jesus estava ensinando, os filhos do Reino estavam sofrendo violência; Os violentos, as forcas demoníacas estavam resistindo o avanço do Reino que estava vindo das palavras e ações de Jesus, estavam saqueando membros do Reino. Em resumo, os violentos estavam tentando reconquistar o que haviam perdido: eles revidavam, eles contra atacavam (Kallas. O significado dos Evangelhos Sinópticos. 1961 73-74).

Dr. Goorge Ladd afirma que “Nós não encontramos (no Novo Testamento) a idéia de Satanás estar atacando o Reino de Deus ou concentrando o seu poder contra o Reino, propriamente dito. Ele pode somente ir contra os filhos do Reino.... Deus é o agressor e Satanás é quem esta na defensiva” (Ladd Uma teologia do Reino) 1974a. 160-166). Afirmando que Satanás não luta diretamente contra o Reino, (ele não pode subir aos céus e atacar Deus diretamente) isto não implica que Satanás no ataque o povo do Reino. Ele ataca sim, e bem, especialmente quando não conhecemos seus métodos. Dr. Ladd também afirma “O domínio de Deus abre seu caminho com grande força e os entusiastas compartilham esta visão, ...... Deus estava agindo de forma poderosa cumprindo seus planos; e isto tornou-se o poder dinâmico do Reino que tem invadido o mundo, o papel do homens é ragir a isto de forma radical.” Jesus utilizou uma linguagem violenta para demonstrar que a presença do Reino demanda uma reação radical. (Mateus 10:34; Marcos 9:43; Lucas 14:26; Ladd 1993. 69-70).

Satanás contra ataca quando o seu reino é atacado pelo Reino de Deus. Jesus ensinou isto através da parábola do semeador (Mateus 13:18-23; Marcos 14:19). Quando foi questionado sobre o significado desta parábola, ele respondeu que Satanás vem e tira a palavra (ele contra ataca o avanço do Reino). Na parábola do joio e do trigo (Mateus 13:24-30). Ele explica que o joio são os filhos de Satanás e que o inimigo que o semeou é o Diabo.
Conforme atacamos as fortalezas de Satanás com o domínio do Reino de Deus, podemos esperar que ele levante um contra ataque. Ele vai sempre tentar desfazer o mover de Jesus nas vidas. Paulo usa a metáfora de soldados em um exercito quando disse aos Efésios “Revesti-vos de toda a armadura de Deus.” Depois de vestir a armadura, Paulo exorta os crentes que se levantem e lutem (Efésios 6:10-18). Deus tem nos dado armas de ataque e defesa. Com elas podemos atacar e conter os contra ataques do reino de Satanás.

O que fazer com tudo isto que aprendi?
É sempre importante aplicar o que você aprendeu. De uma pausa agora e peca ajuda ao Espírito Santo. Então medite em como transformar em prática, as seguintes perguntas.

- Em que áreas de fortaleza o inimigo tem lhe atacado?
- Em que áreas o inimigo tem contra atacado?
- Como você faz parte do remanescente?
- Onde o diabo esta tentando ganhar de volta o que ele já havia perdido em sua vida?
- Como Satanás rouba a palavra do Reino em sua vida, sua família, seus negócios seu casamento, e sua vida na igreja?

Semana 5 - A Batalha do Reino: Parte II

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Observando a Idéia Geral!
As Duas Partes de Efésios!
Efésios, como as outras cartas de Paulo, é dividida em duas partes: teologia e prática. Os primeiros 3 capítulos (1-3) demonstram que os planos do Pai para nós era a adoção. Os últimos 3 capítulos (4-6) nos mostram como viver esta vida de adoção. É nesta ultima seção que encontramos a passagem que estaremos analisando no estudo desta semana.

Mãos a obra na Interpretação!
Quanto ao mais...
A expressão quanto ao mais poderia ser traduzida como para o tempo que resta. Paulo está dizendo que o espaço entre a primeira vinda de Jesus para inaugurar o reino e a segunda vinda de Jesus para consumar o reino será caracterizada por um conflito. Por isso, neste tempo que resta, sêde fortalecidos no Senhor e na força do seu poder (6:10). Esta é uma definição para a capacitaçao Divina.

Sêde Fortalecidos...
Isto poderia ser traduzido: Continue a ser interiormente fortalecido pelo poder de ressurreição de Jesus.

Revesti-vos... para...
Revesti-vos significa cobrir com vestimentas. É uma das frases prediletas de Paulo (Rm 13:12-14; IÇO. 15:53-54; II Co. 5:3; Gal. 3:27; Ef. 4:24, 6:11-14; Col. 3:10-12; I Tes. 5:8). Para (Com o propósito de) você pode se opor às ciladas do diabo. A palavra ciladas poderia ser traduzida, estratégias. O inimigo é taticamente preparado e engenhosamente perigoso. Seu plano para sua vida é a destruição.

Porque nossa luta......
Carne e sangue significam humano. Nós não lutamos contra os humanos mas contra as forças por trás deles que os leva a fazer atos horríveis.. Paulo da uma completa descrição dos inimigos com os quais teremos uma luta contínua. Eles são poderosos, malignos e astutos. Nós lutamos:
- Contra os Principados: Seres espirituais de alto escalão que bloqueiam os céus, da terra.
- Contra Potestades: Uma expressão diferente para a mesma coisa, principados.
- Contra os dominadores deste mundo tenebroso: Uma metáfora para o diabo.
- Contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes: Isto possivelmente refere-se as abominações mais depravadas, incluindo coisas como as perversões sexuais mais extremas, o ocultismo, e a adoração a Satanás que vem da esfera espiritual onde Satanás domina temporariamente.

Cristãos vacilantes que não estão firmemente fundamentados são uma presa fácil para o diabo.

Tomai...
A palavra é diferente de revesti-vos. Significa tomar algo com o propósito de usar. Paulo nos dá uma descrição detalhada das armas disponíveis para os crentes em sua batalha. Existem seis peças mais importantes: cinto, couraça, botas, escudo, capacete e espada. Cada um representa uma arma espiritual: verdade, retidão, boas novas de paz, fé, salvação, e a palavra de Deus. No Velho Testamento dois destes itens são usados para simbolizar Deus como um guerreiro que esta lutando para vingar seu povo. Ele veste-se de justiça como sua couraça, e o capacete da salvação em sua cabeça; pôs sobre si as vestimentas da vingança, e se cobriu de zelo como de um manto (Isa. 59:17).

Deus é apresentado no Velho Testamento como que vestindo as mesmas peças da armadura que oferece ao seu povo. Paulo está dizendo que se esta armadura é boa o suficiente para Deus, então é boa o suficiente para o seu povo. Esta armadura é tudo o que o Cristão precisa. Ele não deve ficar correndo atrás de presentes, os cristãos devem lutar contra o inimigo. Nós já temos tudo o que precisamos.

A Armadura de Deus
Paulo utilizou-se desta metáfora em Efésios quando fez alusão às seis partes do equipamento usado pelos soldados Romanos, que seria uma alusão às armas que o soldado Cristão tem a sua disposição (Ef 6:10-17). A igreja é o exército de Deus, através do qual Deus traz o seu domínio a este Século de Maldade. Aqui está nosso equipamento. Vista-se!

O Cinto da Verdade: 6:14
Histórico
O soldado romano usava o cinto para prender sua túnica, assim ela não o atrapalharia no meio de uma batalha e o impediria de lutar contra o inimigo. Além disso, o cinto do soldado romano era usado para segurar as suas armas: as espadas grandes e pequenas.
Aplicação.
Paulo descreve o cinto como sendo a verdade. Verdade é veracidade e honestidade ao invés de falsidade, e hipocrisia. Participar nestas atividades é jogar o jogo do diabo. Você deveria saber que você não o pode vencê-lo em seu próprio jogo.

O Peitoral De Retidão: 6.14
Histórico
Quando o soldado romano usava esta parte da armadura, cobria sua frente e costas. O peitoral cobria os seus órgãos vitais.
Aplicação.
Paul compara o peitoral com a retidão. Em Efésios 4.2 e 5.9, Paulo usou a palavra retidão significando claramente caráter e conduta corretos. Crentes são muito vulneráveis a Satanás quando ele destrói seu caráter e comprometem sua conduta. Em resumo, quando um Cristão peca. Se nós continuamos pecando, é igual ter uma rachadura em nosso armamento que permite abre para o inimigo um caminho em nossas vidas. Pense nisto: Pecados fazem uma rachadura na armadura de Deus. Se nós substituímos padrões pecaminosos antigos por um caráter e conduta corretas, o inimigo não poderá nos atingir facilmente.

As Botas: 6.15
Histórico
O soldado romano Usava botas especiais. Elas eram feitas de couro com solas pregadas e tinham espaço para os dedos dos pés ficarem para fora. Elas eram amarradas aos seus tornozelos e canelas com correias ornamentais. Usar estas botas equipava o soldado para longas marchas e provia a ele uma base sólida e firme.
Aplicação
O evangelho da paz (que habita em meio ao tumulto) é dado ao crente, ajuda a cada um a se apoiar em um firme fundamento. Lembre-se que uma das decepções que o inimigo traz é o medo. A maioria das coisas que nós tememos não acontece. Nós usamos uma mega-energia para nos preocupar. Medo é: Falsas Expectativas que Parecem Real.

O Escudo da Fé: 6.16
Histórico
O Escudo à que Paulo se referiu era o maior dos dois tipos que eram usados pelo soldado romano. Media 4½ pés de altura por 2½ pés de largura. Era igual uma pequena parede construída de duas capas de madeira, colocadas juntas, e cobertas com couro. A proteção poderia ser fincada no solo e o soldado romano poderia se agachar atrás disto. Um das armas usadas em tempos de guerra eram os dardos que tinham sido imergidos em piche, Aceso, e atirado no oponente. O Escudo romano pegaria o dardo e o apagaria.
Aplicação.
Para o crente, Paul compara o escudo com a fé, com a habilidade do crente em crer que Deus o protegerá das últimas conseqüências. Como Satanás lança seus dardos: pensamentos impensáveis, desejo de desobedecer, rebelião, medo, cobiça, ódio, raiva, sarcasmo, etc., Nós podemos nos esconder atrás de nosso escudo da fé e saber que Deus nos protegerá.

O Capacete De Salvação: 6.17 •
Histórico
O capacete romano era feito de um metal duro como bronze ou ferro. Tinha uma viseira dobrada para proteção frontal. Nada que fosse mais fraco que um machado poderia penetrar o capacete.
Aplicação.
Paul comparou o capacete com a salvação do crente. Parece que esta salvação significa os meios de libertação baseado nas quatro outras vezes que esta palavra aparece no Novo Testamento (Lucas 2.30, 3.6; Atos 28.28; Tito 2.11). ser salvo é aceitar o libertador e a libertação sabendo que nada que o inimigo pode lançar em você pode penetrar.

A Espada Do Espírito: 6.17 •
Histórico
A espada para o romano poderia ser uma arma ofensiva e defensiva. Nesta passagem a palavra espada é machaira (makh-ahee-rah). Esta era a menor das duas espadas romanas. Tinha doze-por-quatorze polegadas com formato de faca cuja lâmina poderia cortar em qualquer direção e a ponta defina afiada. Era usada em combate pessoal. O soldado usaria a espada maior para incapacitar o oponente dele. Então ele usaria o instrumento menor para penetrar nas rachaduras da armadura do oponente.
Aplicação.
Paulo comparou esta espada para a palavra de Deus. A palavra nesta passagem é rhema. É usada setenta vezes no Novo Testamento. Cinco destas vezes é usado na frase palavra de Deus. Em todas as cinco ocasiões deveria ser traduzido como uma palavra de Deus, embora seja traduzido como: A palavra de Deus na maioria das traduções. Em Lucas 3.2 a palavra de Deus parece ser uma mensagem de Deus que João orou. Em Lucas 4.4 é a palavra de Deus que provê vida ao homem. Hebreu 6.5 sugerem que o crente prove da palavra de Deus. Em hebreu 11.3 a palavra de Deus é uma expressão vocal através da qual Deus chamou à existência coisas que não existiam (Gen. 1.3). Considerando o que foi dito, parece melhor considerar que Efésios 4.2 também signifique uma palavra de Deus, uma declaração específica dada pelo Espírito para ajudar o crente a se defender contra o inimigo bem como ataca-lo durante uma batalha. Pode ser recitarmos a Escritura ou uma impressão que temos de Deus.

Mãos a obra
Sempre é importante aplicar o que você aprendeu. Pare um momento e peça a ajuda do Espírito Santo para meditar em e pôr em prática o seguinte.
- Como você está se armando com a verdade da Palavra de Deus? Como aqueles que estão na batalha com você estão lhe tratando?
- De que maneiras você está escolhendo o caráter e conduta corretas em sua vida diária?
- Quão calma é sua vida? Com que freqüência você sente que seu capacete não ajusta? Por que?

Semana 6 - Oração de reino:

Aprendendo Falar com Deus

Observando a idéia geral!
Oração é uma disciplina importante para o crente. É importante ver Oração no contexto do Reino de Deus. Há momentos para orar e há um modelo de oração que os escritores dos Evangelhos nos mostram. Primeiro, nós olharemos o modelo de quando orar e então o modelo de como nós deveríamos orar

Interpretação!

Um Modelo de Quando Orar (o Evangelho de Lucas) Jesus Mostrou que oração é uma necessidade. Era uma parte significativa do ministério dele. Lucas registrou dez ocasiões que Jesus orou. Sete destas passagens não registram as orações. Além destas dez vezes, Lucas registrou duas parábolas que só aparecem no Evangelho dele que falam sobre oração (Lucas 11.5-10; 18.1-8). As orações na vida de Jesus são todas associadas com eventos importantes no seu ministério. Lucas nos mostra Jesus orando nas dez ocasiões seguintes. Nós poderíamos achar nesta lista algumas situações de oração que não havíamos pensado antes. Elas são: o seu batismo (3.21-22); depois de um dia de ministério (5.15-16); antes de escolher os discípulos (6.12); antes de ensinar (9.18-20); na transfiguração (9.28-29); no retorno dos setenta e dois (10.21-22); antes de ensinar aos discípulos como orar (11.1); a Pedro e os discípulos (22.31-32); no momento de sofrimento (22.39-46); e na cruz (23.34, 46). Do começo ao fim do ministério de Jesus, do seu batismo até a cruz, oração era uma parte central da vida de Jesus. Eu acredito que é verdade que cada um de nós pode melhorar em nossa comunicação com Deus. Nós podemos aprender a orar no poder do Reino como Jesus orou. A oração do Senhor (Mateus 6.1-13) Lembre-se, o fundamento básico do ensino de Jesus é a invasão do domínio de Deus sobre reino de Satanás. Isto nos dá uma chave adequada para entender o que o Jesus está ensinando. Jesus ensinou os seus discípulos sobre atos de retidão e o lugar onde eles deveriam ser realizados (Versículos. 1-4). O lugar para se fazer atos de retidão é em segredo, não em público. O padrão para oração é o mesmo. Jesus disse, não sejam como atores quando orarem... é assim que vocês deveriam orar... (Versículos. 5-9). O local da oração não desvaloriza a oração, mas um derruba o tipo de orgulho que chama atenção para quem está orando!
Há dois tipos orações de pedido que são chamadas freqüentemente de a Oração de Senhor. De fato, é um modelo para os discípulos usarem em suas. O primeiro, pedidos um e dois, se preocupa com o estabelecimento do propósito de Deus em uma balança cósmica. O segundo composto dos últimos três pedidos, cumprimentos das necessidades pessoais dos discípulos. Todos os cinco pedidos são imperativos. Lembre-se, a base do ensino de Jesus é a invasão do domínio de Deus sobre o reino de Satanás. Isto nos dá uma boa pista para entender o que o Jesus está ensinando.

Santificado Seja o Teu Nome
A primeira petição é a santificação do nome de Deus que significa não só a reverência e honras dadas a Deus, mas também glorifica-lo obedecendo as suas ordens. Nós podemos dizer a Deus que nos permita agir de uma maneira que a reputação dele não seja caluniada.

Venha a nós o teu Reino, seja feita a tua vontade.
A segunda petição é que o Reino de Deus venha e seja praticado na terra como é no céu. Em algum ponto no passado, Satanás foi expulso de céu junto com uma multidão de seres. A guerra que surgiu no céu foi lançada a terra. Jesus estava ensinando aos seus discípulos e a nós, a perguntarmos ao Pai: " Da mesma maneira que você expulsou Satanás de céu e estabelece seu domínio lá, que você continue a trazer este mesmo domínio sobre a terra ". Tudo agora estava certo no céu. Satanás foi lançado fora, agora ele será perseguido na terra. Ore pelo domínio de Deus em nossa vida, trabalho, filhos, família, recreação.

Nos dê hoje o pão de amanhã
A terceira petição entra no verso 11. Nos dê hoje nosso pão diário... Esta é infelizmente uma tradução inadequada. Poderia ser melhor,...Dá-nos hoje o pão de amanhã... Fome é uma obra de Satanás. Jesus considerou a obra de Satanás seriamente. Ele pediu para o Pai que trouxesse ao seu povo hoje um pouco da abundância do domínio de Deus amanhã. Nós podemos orar por coisas específicas que nós precisamos em nossas vidas. Nós podemos orar por nossas necessidades espirituais, emocionais, físicas, financeiras e sociais.
Perdoe nossos pecados
A quarta petição é...perdoai nossas dívidas como nós perdoamos nossos devedores. Esta é uma oração para o perdão de pecados. Esta petição tem uma condição ligada a ela. Mateus 6.14-15 faz esta petição ficar mais clara. Estes versos não significam que nosso perdão a outros, garante nosso direito de sermos perdoados. Eles querem dizer que Deus perdoa só o penitente, e uma das principais evidências da penitência é um espírito perdoador. Este é o lugar ideal para orarmos pedindo perdão por nossos pecados.

Não nos deixe sucumbir ao ataque do maligno.
A quinta petição é...E não nos deixe cair em tentação, mas nos livra do mal. Aqui novamente uma tradução melhor poderia ser: Não nos deixe sucumbir ao ataque do maligno, mas nos livra do maligno e seus ataques. Jesus estava dando instrução aos discípulos dele sobre como orar quando Satanás os ataca. Satanás ia atacá-los seguramente em seus ministérios. Se levante contra o ataque do mau.
A oração inteira de Jesus está baseada na convicção dele que este mundo presente está debaixo do controle do mau. A oração dos discípulos desta forma será mais uma ferramenta em seu arsenal.

Orando no Espírito
Uma outra parte do armamento que os crentes têm é oração. Uma parte da vida de oração da pessoa pode ser orar no Espírito ou pode orar em línguas. Orar em línguas é estranho para muitas pessoas. Falar em línguas recebeu muita divulgação negativa e muito abuso. Porém, jogar fora o bebê com a água do banho nunca é uma alternativa satisfatória para o abuso. Eu acredito que todo crente tem o direito para falar em línguas como parte da sua experiência Cristã. Há muitos enchimentos do Espírito, um deles pode ser a manifestação de línguas. Esses que foram ensinados que isto não é algo disponível para hoje e usa passagens como São todos que falam em línguas? Dizendo até mesmo como se isto fosse para hoje, nem todos podiam fazer isto, perdeu o significado da passagem citada de 1 Coríntios. Esta passagem, localizada próximo da conclusão do Capítulo 12 (27-31), está no meio de uma passagem contextual mais longa. Quando a Igreja se reúne. A resposta para a pergunta: Todos falam em línguas? é Não! Todos não falam em línguas. Porém, o contexto nos mostra onde este Não! se encaixa. É quando a Igreja se reúne. Quando a igreja se reúne, se todo mundo falasse em línguas seria uma confusão em massa. Assim Paulo diz que quando a Igreja se reúne que todos não falem em línguas. Ele não está falando do assunto de que todos são qualificados para falar em línguas em virtude de serem crentes, somente que todos não deveriam falar em línguas quando a Igreja se reúne.
Pense Nisto!
Se você é um crente não-carismático, reflita na informação acima. Peça para Deus que corte todas as coisas abusivas que você pode ter sido ensinado sobre línguas. Arisque pedindo a ele que lhe de o idioma de sua escolha para que passe por você. Lembre-se, se você lhe pede algo bom, ele não lhe dará algo mal.
Se você é um crente Carismático que fala em línguas, reflita na percepção que você pode se sentir um pouco superior por causa desta operação do Espírito em sua vida. Ore e peca para Deus que lhe ajude a pôr as línguas em seu lugar teológico legítimo.
Durante nossa permanência entre o já e ainda-por-vir do Reino de Deus, haverá ocasiões que Deus nos chama para atacarmos as linhas do inimigo. Quando nós o fazemos, nós podemos nos assegurar que haverá algum contra-ataque. Em ambas as ocasiões Deus nos deu armamento para nos protegermos e avançar seu domínio.

Mãos a obra!
Sempre é importante aplicar o que você aprendeu. Pause neste momento e peça a ajuda do espírito santo para meditar em e pôr em prática algumas coisas.
Passe alguns minutos com Deus e não Lhe peça nada. Lhe dê honra verbal e reverência.

- Faça uma lista de áreas em sua vida diária que você precisa que o domínio de Deus invada, de forma que nessas áreas a vontade dele se cumpra como no céu.
- Liste as necessidades que você tem à esquerda e então ore e peca para Deus que lhe dê agora algumas de suas bênçãos futuras.
- Peça para Deus que o perdoe de todos os pecados específicos você consegue lembrar.
- Ore para que Deus o ajude com o domínio do seu Reino, a se levantar firmemente contra os ataques do inimigo em sua vida na igreja.

Semana 7 - Evangelismo de Poder

Aprendendo a Falar em nome de Deus

Observando a Idéia Geral!
Uma de nossas maiores diretrizes na igreja é a Grande Comissão que é encontrada em (Mateus 28). Nos diz para irmos e fazermos discípulos, batizando e ensinando a obedecer tudo o que Jesus tinha mandado. Batizar significa evangelizar. Freqüentemente nosso evangelismo de mentalidade Ocidental ficou limitado a memorização de alguns versículos para citarmos em uma ordem, ou uma lista programada de algumas leis espirituais nas quais devemos caminhar. Nós poderíamos perguntar: Esta é a única maneira de alcançar uma pessoa que está sem Cristo? Como o Espírito Santo trabalha na área do evangelismo? Por que Deus o enviou para a igreja? Para responder a pergunta, " Por que Deus nos enviou o Espírito Santo ?" Michael Green respondeu, "Não pode haver nenhuma dúvida em um exame sincero das histórias do Novo Testamento que o propósito principal da vinda do Espírito de Deus nos discípulos era os equipar para uma missão. O Consolador (Confortador em Inglês) não vem para deixar os homens confortáveis, mas lhes fazer deles missionários " (Green. I Belive in The Holy Spirit. 58). Isto é contrário ao entendimento freqüentemente divulgado que o Espírito Santo é para o crente e ele é exclusivo à comunidade de Deus, a igreja. A Bíblia nos dá uma visão diferente da que é freqüentemente exposta hoje. No Evangelho de João, Jesus disse que ele daria o espírito santo (parakletos) para estar com a igreja para sempre. O melhor modo de entender a idéia de parakletos está na palavra continuador (perpetuador). O ministério do Espírito Santo é continuar o ministério de Reino de Jesus neste Século de Maldade.
Há muitas formas de evangelismo praticado por cristãos hoje. Eu acredito que nós não deveríamos negligenciar o uso de quaisquer destas ferramentas para ganhar pessoas para Jesus. Aqueles que mencionamos anteriormente, memorização de versículos e leis espirituais, provêem uma mensagem para a mente. Há outra área, porém que não recebe tanta atenção quanto outras. John Wimber chamou este área de Evangelismo de Poder, uma frase que John cunhou. Ele ensinou que esta forma de evangelismo aumenta a efetividade de nossos esforços para conduzir os homens e mulheres a Jesus. Seguramente é um modo bíblico para a proclamação do Reino. Ele acreditava que esta apresentação do evangelho era racional (conteúdo), mas transcendia o racional (transracional). Como o evangelho está sendo explicado (palavras) há uma demonstração do poder de Deus (obras) que acompanha isto. Esta forma de evangelismo é potencializada pelo Espírito que é o continuador do ministério de Jesus. Evangelismo de poder é uma demonstração do Reino de Deus que invade este Século de Maldade. Como então o conceito de evangelismo deve ser entendido levando em conta a missão declarada por Jesus de trazer o Reino de Deus para a terra?
Interpretação!

O Poder de Deus
Como a igreja proclama o Reino? Como é que devemos passar o Reino neste Século de Maldade? Jesus deixou seus discípulos com a ordem de fazer discípulos ensinando-lhes observar tudo o que ele tinha ordenado (Mat. 28.20). O objetivo de Jesus era produzir aprendizes obedientes. Os aprendizes continuariam trazendo o Reino a este Século de Maldade conforme continuassem falando as palavras e fazendo as obras de Jesus.
Jesus prometeu que o poder do Espírito Santo ajudaria seus seguidores a continuar trazendo o domínio de Deus a este mundo. (Mat. 20.20b; Atos 1.8). Conforme o Espírito Santo continua o ministério do Reino de Jesus, ele passa a autoridade que tinha sido dada a Jesus aos seus seguidores. O Espírito Santo é o veículo da autoridade de Deus pelo qual nós cumprimos a Grande Comissão. A forma Grega usada na passagem da Grande Comissão (Mat. 28.18) para autoridade, exousia, denota poder que era divinamente dado a Jesus. Pelo Espírito Santo de habita em nós recebemos a autoridade de Cristo que é a autoridade do Pai para fazer o que ele está fazendo. “Eu lhes digo a verdade”, Jesus disse aos judeus que o perseguiam, “o Filho não pode fazer nada por si mesmo; ele somente pode fazer o que vê o seu Pai fazendo, porque qualquer coisa que o Pai faz o Filho também faz " (John 5:19). Jesus proclamou e demonstrou o evangelho fazendo a vontade do Pai. A palavra vê no idioma original sugestiona possibilidade ou potencialidade. A ação vê que é descrita, pode ou pode não acontecer e dependendo das circunstâncias. Isto explica que Jesus dependendo das circunstâncias poderia ver o que o Pai estava fazendo, e quando ele viu, então respondeu com o ministério do Pai. Jesus trouxe o Reino de Deus a este Século de Maldade. Este agora é nosso ministério.
Evangelismo de Poder
O testemunho de Paulo para os Coríntios que diz respeito aos seus esforços iniciais pelas vidas deles inclui, se não define, a idéia de Evangelismo de Poder. Ele diz, " Minha mensagem e minhas orações não eram com modos e palavras persuasivas, mas com uma demonstração do poder do Espírito, de forma que sua fé não poderia repousar na sabedoria de homens, mas no poder de Deus" (1 Cor. 2:4-5).
Enquanto o Paul estava em Atenas que ele tinha orado com palavras constrangedoras, mas com resultados escassos. Quando ele chegou em Corinto, é registrado que muitos acreditaram (Atos 18.8). De acordo com as próprias palavras de Paulo (citadas acima) ele combinou a proclamação do evangelho com a demonstração do evangelho como Jesus tinha feito ao longo do seu ministério. Primeira Coríntios 2.4-5 é outra forma de declarar as palavras e obras do Reino em ação.

Conflito do Reino e Proclamação
Conforme nós arriscamos ministrar o poder e o conteúdo do Reino, nós começamos a funcionar como parte do exército de Deus. Como tal nós nos acharemos cara a cara com as forças do reino das trevas. Crentes deveriam ser sensíveis em como eles estão trabalhando. Quando nós somos parte do exército, o armamento (veja Semana 5) deveria ser adornado. Quando funcionando como parte do Corpo de Cristo, nós deveríamos perceber que diferentes ações deveriam acontecer (um dedo polegar não faz a mesma coisa que um escudo). Nós certamente não queremos usar a armadura de guerra contra nossos irmãos e irmãs!
A maior parte, da igreja Ocidental não se dá conta que há uma guerra acontecendo. Duas coisas parecem ser verdades. Primeiro, a igreja Ocidental lê o Novo Testamento e não vê que há uma guerra entre Deus e Satanás. Segundo, o ponto de vista mundial secular da igreja Ocidental a incapacita de entender a mensagem completa do Novo Testamento com respeito à guerra entre Deus e Satanás.
O ocidental não reconhece o mundo de espiritual como sendo real. Seu ponto de vista é fixo em uma suposição científica que é controlável. Porque nós não temos nenhuma convicção concreta no mundo espiritual, ele simplesmente é banido como mito e superstição. A influência deste Ponto de vista inibe Evangélicos modernos de experimentar o Evangelismo de Poder. O Evangélico freqüentemente não tem nenhum paradigma para entender como Funciona o Evangelismo de Poder. Por exemplo, poderiam ser reduzidas algumas das controvérsias sobre Dons Espirituais se a pessoa examinasse seu próprio ponto de vista mundial primeiro. O Novo Testamento demonstra comunicação ininterrupta entre o natural e o sobrenatural (sonhos, visões, profecias, palavras proféticas, visões angelicais, etc.). Deus usou e ainda usa estas formas de comunicação hoje para se comunicar com seus filhos. A igreja Ocidental freqüentemente considera fora de possibilidade a interação sobrenatural e assim perde estas formas importantes de comunicação com Deus e sua ajuda no evangelismo. Incluindo a possibilidade do sobrenatural, nós começaremos a encontrar o reino de Satanás quase que continuamente e assim entraremos em um conflito de Reinos. Ela está aqui que nós temos que levar a autoridade de Cristo como recebemos na Grande Comissão e fazermos o que ele mandou: cure os enfermos, expulsem demônios, e demonstrem o Reino de Deus neste Século de Maldade. Quando um crente muda seu ponto de vista e encontra o sobrenatural, o conflito de Reinos é mais claro. Sempre esteve lá, mas os óculos do Ponto de vista mundial novos ajudam reconhecer isto. Conforme nós começamos a experimentar o sobrenatural, nós começamos a experimentar o Domínio do Reino de Deus invadindo este Século de Maldade. Qualquer crente ou igreja que experimenta o Evangelismo de Poder também começará a experimentar o sobrenatural no evangelismo e na edificacão e cura do Corpo de Cristo.

Mãos a obra!

Sempre é importante aplicar o que você aprendeu. Pause neste momento e peça a ajuda do espírito santo para meditar em e pôr em prática alguns ou tudo o seguinte.

- Quando na última vez era você testemunhou com poder nas palavras e obras do Reino? Por que você pensa que o Evangelismo de Poder vai ou não funcionar?
- Por que é importante ver e então fazer o que você vê o Pai fazendo? Isto é limitado ao que é espontâneo ou inclui o que Escritura nos mostra que o Pai está fazendo?
- Quando foi a última vez que você se vestiu como soldado do Reino, mas deveria ter agido como membro do Corpo de Cristo? Quais foram os resultados?
- Você alguma vez teve um sonho, visão, percepção profética, visitação angelical? Você acredita que estas coisas ainda acontecem?

Semana 8 - O Reino de Deus é semelhante a...

As Metáforas do Reino

Observando a Idéia Geral!

Por que usar parábolas?
Usar parábolas como uma forma de ensino era algo muito culto. Ensinar em parábolas era ensinar com figuras. Muitas pessoas pensam em quadros enquanto algumas pessoas são capazes de entender a verdade abstrata que é uma forma notável de ensino no mundo Ocidental. Para ficar inteligível, nós precisamos que a verdade se torne concreta. Por exemplo, nós podemos tentar definir beleza com palavras ou nós podemos apontar a uma pessoa e podemos dizer, " ela ou ele são bonitos ". O abstrato ficou concreto do ponto de vista da pessoa que está falando.
Uma parábola não diz a verdade para o ouvinte, mas ajuda a pessoa a descobrir a verdade. Uma parábola permite uma pessoa a ter outro ponto de vista e pensar. Parábolas ajudam uma pessoa a olhar a informação de uma perspectiva diferente. A pessoa que ouve a parábola pode desenhar as suas próprias conclusões e fazer suas próprias deduções. Uma verdade que é contada é memorizada, é esquecida depressa. Uma verdade que é descoberta permanecerá toda a vida. O grande valor das parábolas é que elas não impõem a verdade para uma pessoa; elas colocam uma pessoa na posição de perceberem a verdade.
Jesus utilizou esta forma de ensino para falar sobre o Reino de Deus. Os que estavam ouvindo Ele contar estas parábolas estavam vivendo dentro de um mundo de pensamentos, que os profetas tinham lhes contado sobre um dia glorioso quando o Reino de Deus viria. Quando ele chegasse, Deus estabeleceria seu domínio que substituiria todas as outras autoridades e reinos. Para o Judeu do primeiro século, este seria o maior evento em toda a história. O povo de Deus tinha sido estabelecido como povo nas promessa para Abraão, liberto do cativeiro por Moisés, e tinham se estabelecido como uma nação sob o reinado de Davi. Agora o maior evento no horizonte seria a vinda do Messias prometido, cuja vinda obscureceria todos os eventos anteriores.
Quando João pregou no deserto, ele falou sobre a iminência da vinda do Reino de Deus (Mat. 3.2). Seus ouvintes perceberam que alguém viria para trazer um batismo duplo. Primeiro, alguns experimentariam O Domínio de Deus através do Batismo com o Espírito. Segundo, Outros seriam batizados com o julgamento (Mat.3.11, fogo = julgamento). Depois enquanto o João estava na prisão, ele enviou para alguns dos seus discípulos a perguntarem para Jesus se ele era aquele sobre quem João tinha falado. Por que o João teve que fazer esta pergunta? Simples. Jesus não estava agindo como aquele que João tinha anunciado que estava vindo. Onde estava o batismo do Espírito? Onde estava o julgamento? Jesus respondeu que o seu Reino estava aqui e sugeriu que João olhasse o seu ministério para entender o coracão do ensino do Reino. Em vez de julgamento em instituições humanas (isto é o Império romano), o Reino tinha vindo atacar o domínio de Satanás. Os judeus esperavam uma coisa, mas Jesus trouxe algo diferente. É neste contexto histórico que nós temos que olhar para as parábolas.

Interpretação
As Parábolas do Reino
As Parábolas do Reino em Mateus ensinam tanto uma realidade presente quanto futura do Reino. Há sete parábolas em Mateus 13. Duas delas se preocuparam com o julgamento (uma preocupação dos judeus quando olhavam para o Reino). Estas duas parábolas são do joio e do trigo e a da rede. As cinco restantes se preocupam com a realidade presente do Reino que Jesus tinha vindo trazer a eles. Elas são a do semeador, a da semente de mostarda, a do fermento, a do tesouro, e a das pérolas.

A Parábola do Semeador: Mat. 13.1-9
Para entendermos esta parábola, nós precisamos entender a ação envolvida em semear, bem como a idéia da receptividade. Jesus contou a parábola e então explicou isto (Mat. 13.18-23). Nós precisamos compreender o significado da parábola com uma mente de primeiro século na vida agrícola da Palestina. Um semeador não era descuidado quando ele espalhava a semente ao longo do caminho, espinhos, ou solo que não tinha profundidade. Ele fez isto tão intencionalmente. Por que? Porque depois de semear a semente, o caminho no qual os aldeãos caminhavam, e o solo com espinhos e sem profundidade seria arado para receber a semente. O arar vinha após o semear. Este pequeno detalhe histórico é importante para uma interpretação correta desta parábola. Ele serve para nos mostrar que menos atenção deveria ser dada às terras e mais para o ato de semear. A semente que é semeada é o Reino. É lançada e chega a todos os lugares. Então a terra é virada para receber-lo. O ponto central não é os tipos de terra, mas apresentar a recepção da semente do Reino de Deus.
George Ladd diz, " O Reino entrou no mundo para ser recebido por alguns e rejeitado por outros " (A Theology of the New Testament, Revised.93). Há na parábola uma diversidade de respostas para a proclamação da palavra relativa ao Reino. Primeiro, o caminho demonstra que Satanás rouba a semente antes que o homem com o arado possa revirar o solo para criar raiz, demonstrando o antagonismo de Satanás. Logo, a terra rochosa representa aqueles que rejeitam a palavra do Reino por causa do mundo com sua tribulação e perseguição. Os espinhos são o símbolo desses que rejeitam o Reino por causa do mundo com seus cuidados e riquezas. Por último, a terra boa denota aqueles que aceitam e produzem. Jesus é o semeador. A semente são as boas novas que o Domínio de Deus chegou. Satanás roubará alguns. Alguns rejeitarão e outros aceitarão o Domínio presente de Deus em suas vidas.

O Joio e o Trigo (Tara): Mat. 13:14-30
Julgamento e separação do mundo são a mensagem principal desta parábola. O Joio e o Trigo aparecem nos versos 36-43. Nós temos que nos lembrar de que os judeus estavam esperando julgamento quando o Reino chegasse.
Esta parábola tem um elenco: o semeador (Jesus); o campo (o mundo, não a Igreja como é interpretado freqüentemente); as sementes boas (os filhos do Reino); o Joio (os filhos do maligno); o inimigo (o diabo); a colheita (o fim deste Século de maldade); e os ceifeiro (os anjos).
Esta parábola sugere que haja uma sociedade misturada de sementes boas e sementes ruims. Ao fim deste Século, a verdade dividirá a humanidade em duas classes. Primeiro, os íntegros que são os filhos do Reino. Segundo, os injustos que são os filhos do maligno. Os anjos dirigirão a divisão final sob comando de Jesus. Esses que são injustos sofrerão a angústia da rejeição enquanto os que são íntegros experimentarão o esplendor da aceitação. Em resumo, o Pai aceitará aqueles que receberam as boas novas do Reino.

A Semente de Mostarda: Mat. 13.31-32
Nesta parábola o Jesus está comparando a presença do Reino de Deus naquele momento presente (conforme ele falava isto) com a realidade futura do Reino. Começou pequeno, como uma semente de mostarda, mas crescerá como um grande arbusto. A experiência presente do Reino é só uma experiência parcial de como será quando o Futuro chegar completamente na Segunda Vinda de Jesus.

O Fermento: Mat. 13.33
Aqui Jesus fala sobre o poder transformador do Reino. O Reino pode transformar a sociedade em geral, e indivíduos em particular. A parábola também sugere que haverá um dia no qual o Reino prevalecerá completamente. O todo será fermentado. O rei rival (Satanás) não continuará regendo

O Tesouro: Mat. 13.44 e a Pérola: Mat. 13.45-46
O valor de ter a Regra de Deus é inestimável. O Reino deveria ser buscado acima de todas as outras possessões (veja Mat. 6.33). Ambas as parábolas ensinam esta verdade central. A diferença entre eles é que o tesouro sugere que uma pessoa tropeça no Reino sem realmente procura-lo. Quando ele acha, era mais valioso que todas suas outras possessões. As pérolas sugerem que alguém estivesse procurando o Reino ativamente e finalmente o achasse.

A Rede: Mat. 13.47-50
A última das parábolas de Mateus 13 é como o Joio e o Trigo. Sugere que julgamento acontecerá onde o íntegro e injusto serão julgados e separados.
As parábolas de Reino nos ensinam por meio de histórias o que o Jesus realizou de fato e em verdade. O Reino veio. O tempo de Satanás está limitado. Alguns aceitarão o Domínio de Deus agora, enquanto outros o rejeitarão.

Mãos a Obra!

É sempre importante aplicar o que você aprendeu. De uma pausa agora e peca ajuda ao Espírito Santo. Então medite em como transformar em prática, as seguintes perguntas.
- Como a explicação das Parábolas ajudou ou dificultou sua compreensão de por que Jesus utilizou parábolas como um método de ensino?
- O que cada uma destas sete parábolas ensinam sobre o Reino? Por que é importante saber estas coisas? Como você aplicará a mensagem de cada parábola em sua vida? Para a vida de sua igreja?
- De que maneira, se qualquer, a idéia que semear vem antes de arar muda sua compreensão da parábola do semeador?
- O Reino ainda é pequeno hoje como uma semente de mostarda porque sua plenitude ainda não no mundo? Ou o Reino cresce diariamente?